Estudantes prometem movimentar a maior metrópole do país nesta sexta-feira (26/3), dando continuidade à vitoriosa Jornada de Lutas do Movimento Estudantil promovida pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), que já levou milhares de estudantes para as ruas de Recife e Rio de Janeiro (dia 23/3), de Brasília e Belo Horizonte na quarta-feira (24/3), e nesta quinta-feira (25/3) em Manaus.
A concentração para a passeata paulista foi no Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, às 9h. De lá os manifestantes seguiram para um ato, organizado pela União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) e União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ocorreu uma audiência pública com o objetivo de pressionar os deputados a aprovarem a destinação de 50% dos recursos do fundo do pré-sal para a Educação e o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 09/2009, em trâmite na casa.
A PEC 09/2009 cria o Fundo Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social, que gerenciará os recursos provenientes do Pré-Sal para o estado de São Paulo e já destina 50% para a Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia. “A PEC traz uma decisão importante para o meio educacional, pois coloca na pauta o financiamento da educação paulista, que estamos dispostos a debater com o governo e a sociedade”, declara Carlos Eduardo Siqueira, presidente da UEE-SP. O presidente da UNE, Augusto Chagas, concorda. “Investir o dinheiro do pré-sal em educação reafirma o ensino como item indispensável para a construção do Brasil que queremos”.
Também devem participar do ato o deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB), autor da PEC 09/2009, e o senador Aluízio Mercadante (PT/SP), entre outros parlamentares.
Estudantes e professores protestam no Palácio do Governo paulista
Depois da audiência pública na Alesp, secundaristas e universitários seguiram rumo ao Palácio dos Bandeirantes para manifestação com o Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp). Eles se mobilizaram na luta dos professores de São Paulo por melhores condições de trabalho e reajuste justo dos salários da categoria, que enfrenta resistência da Secretaria de Educação em negociar.
Os profissionais de ensino paralisaram suas atividades desde o dia 8 de março, decidido em Assembleia da categoria, que reivindica 34,3% de reajuste nos salários.
fonte: Portal Vermelho
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