17 de dez. de 2009

UEE-SP garante assinaturas para a PEC do Fundo social em SP!


Entra na pauta de discussões da Assembléia Legislativa de São Paulo PEC que cria Fundo Social Estadual que vai gerir os recursos vindos do petróleo do pré-sal. “É uma vitória que vai permitir que a questão dos recursos seja amplamente debatida com toda a sociedade”, disse Carlos Siqueira, presidente da entidade paulista.







Presidente e diretores da UEE-SP com o deputado Bigardi


Graças à pressão dos estudantes da UEE, os 33 deputados necessários aderiram ao Projeto de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pelo deputado Pedro Bigardi (PC do B-SP) que cria o Fundo Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social. O Fundo gerenciará os recursos provenientes do Pré-Sal para o estado de São Paulo e já destina 50% para Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia.


Confirmada nesta terça-feira, 15 de dezembro, a PEC foi publicada no Diário Oficial de hoje como Proposta de Emenda nº 9, de 2009“A entrada dessa PEC na Assembleia é uma vitória para os estudantes paulistas, pois permite que a questão dos recursos do pré-Sal seja amplamente discutida com toda a sociedade”, comemorou Carlos Siqueira, presidente da UEE-SP.


Sem dúvida, as entidades estudantis foram fundamentais para a tramitação do projeto. Tanto é que constam no texto da emenda: "uma campanha de mobilização, unitária, encetada pelas entidades gerais representativas dos estudantes, como a União Nacional dos Estudantes, União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE/SP), União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) e Associação


Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG)".


Destaque para a participação da UEE-SP que apelou pessoalmente aos parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo. "A UEE, através de seus dirigentes, participou ativamente da coleta das assinaturas. Foram muito competentes nisso. Os estudantes trouxeram a proposta e sensibilizaram os deputados”, afirmou Pedro Bigardi, autor da PEC. 





Materia do site da Une: www.une.org.br
De: Sandra Cruz.



10 de dez. de 2009

38º Conubes tem início esta noite em BH



Tem início na noite desta quinta-feira, 10, o 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Conubes). O ato de abertura, às 19h, terá a presença do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda; de Ronaldo Tadêu Pena, reitor da Universidade Federal de Minas Gerais; de Roberto Tross, coordenador Especial da Juventude do Governo do Estado de Minas Gerais; de Carlim Moura, deputado estadual de MG; de Luzia Ferreira Pacheco, presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte; e de Carlos Estevão Cruz, presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais.

Sob o lema Pela nova lei do petróleo. 50% do fundo do pré-sal para a educação, o 38º Conubes acontece de 10 a 13 de dezembro, na Universidade Federal de Minas Gerais, e vai reunir mais de 2300 estudantes, representando escolas de 26 estados brasileiros (mais o Distrito Federal).

"O 38º Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas já é o mais representativo e promete ser o maior da história da entidade sexagenária", diz Ismael Cardoso, atual presidente da UBES.
Durante o congresso será eleito o novo presidente e a nova diretoria da UBES. Os delegados foram eleitos nas etapas estaduais, realizadas durante os meses de outubro e novembro, que mobilizaram 5,6 milhões de estudantes em mais de 25 mil escolas em todas as regiões do país.

Segue abaixo programação do 38º Congresso da UBES:

Seminário: Um novo Ensino Médio 

Dia 10/12 - Quinta-feira


17h00 às 19h00: Jantar
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
19h00 às 20h00: Solenidade de abertura do 38º Congresso da UBES
Local: Tenda da Praça de Serviços da Universidade Federal de Minas Gerais
Coordenador da mesa: Ismael Cardoso (Presidente da UBES)
Marcio Lacerda (Prefeito de Belo Horizonte)
Ronaldo Tadêu Pena (Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais)
Roberto Tross (Coordenador Especial da Juventude do Governo do Estado de Minas Gerais)
Carlim Moura (Deputado Estadual/Assembléia Legislativa de Minas Gerais)
Luzia Ferreira Pacheco (Presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte)
Carlos Estevão Cruz (Presidente do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais)

20:00 às 20:30: Posse da nova diretoria da UCMG
Local: Tenda da Praça de Serviços da Universidade Federal de Minas Gerais
Coordenador da mesa: Flávio Nascimento "Panetone" (Presidente da União Colegial de Minas Gerais - UCMG)
Ismael Cardoso (Presidente da UBES)
Péricles Francisco (Presidente eleito da União Colegial de Minas Gerais - UCMG)

20h30 às 22h30: Lançamento do livro: "UBES, uma rebeldia conseqüente"
Local: Tenda da Praça de Serviços da Universidade Federal de Minas Gerais
Coordenador da mesa: Ismael Cardoso (Presidente da UBES)
Dyneas Aguiar (primeiro reeleito)
Manoel Rangel (Presidente da ANCINE e Ex-presidente da UBES) 
Marcelo Gavião (Ex-presidenteda UBES) 
Thiago Franco (Ex-presidente da UBES) 
Igor Bruno (Ex-presidente da UBES) 
Raisa Marques (Autora do livro) 
Hugo Valadares (Presidente da Associação Nacional dos Pós-graduandos - ANPG) 
Augusto Chagas (Presidente da União Nacional dos Estudantes - UNE)
Kerison Lopes ( ex- presidente da UBES)

22h30 às 24h00: Atividade Cultural
Local: Hall Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais

Dia 11/11 - Sexta-feira 

07h00 às 09h00: Café da manhã
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
09h00 às 12h00: Mesas temáticas (Simultâneas)
Local: Auditórios da Faculdade de Letras - FALE, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH e Faculdade de Administração e Ciências Econômicas - FACE da Universidade Federal de Minas Gerais
Mesa 1: Democracia e mídia
Local: Auditório - FALE Auditório sala L 1007
Coordenadora: Aline Lopes (Diretora de Comunicação da UBES)
Debatedores:
Luana Bonone (Portal Vermelho)
Bernardo Jofily (Editor do Portal Vermelho) 
Rafael Freire (Diretor do Sindicato dos Jornalistas da PB)
Mesa 2: Os desafios do projeto nacional de desenvolvimento sustentável, o pré-sal é nosso
Local: FALE Auditório Professora Sônia Viegas - Sala L 1005
Coordenadora: Ismael Cardoso (Presidente da UBES)
Debatedores:
Tiago Ventura (Vice-presidente da UNE)
Gilson Reis (Presidente do Sindicato dos professores de Minas Gerais - Sinpro)
José Maria da Silva (Diretor do Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais - Sindpetro)
Representante do Ministério do Meio Ambiente

Mesa 3: Esporte e juventude, desafios e oportunidades
Local: FACE Auditório 3
Coordenadora:
Debatedores:
Wadson Ribeiro (Secretário Executivo do Ministério do Esporte)
Brenda Espíndola (Diretora de Políticas Públicas do Centro de Estudos e Memória da Juventude - CEMJ)
Mesa 4: Combate ao Racismo
Local: FAFICH - Sala 2090
Coordenadora:
Debatedores:
Alexandre Braga (UNEGRO)
Cledson Geraldo dos Santos Junior (Diretor de Luta Anti Racista da União Nacional dos Estudantes)
Mesa 5: Combate ao Machismo
Local: FAFICH Auditório Professor Bicalho - Sala F1003
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Louise Caroline (Secretária de Mulheres de Caruaru)
Daniele Costa  (União Brasileira de Mulheres)
Clarisse (Secretaria Geral da  Marcha Mundial de Mulheres)

Mesa 6: Combate à homofobia
Local: FAFICH - Sala 2094
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Carlos Magno (Diretor da região sudeste da Associação Brasileira de Gays Lésbicas e Transsexuais)
Érika Benemont (Coordenadora DELAS)
Denílson Alves Batista
Mesa 7: Juventude e políticas públicas
Local: FACE Auditório 4
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Beto Cury (Secretário Nacional de Juventude)
Reginaldo Lopes (Deputado Federal PT/MG)
Davi Barros (Presidente do Conselho Nacional de Juventude)

12h00 às 14h00: Almoço
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
14h00 às 17h00: Mesas Temáticas (Simultâneas)
Local: Auditórios da Faculdade de Letras - FALE, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas - FAFICH e Faculdade de Administração e Ciências Econômicas - FACE e Instituto de Ciências Biológicas - ICB da Universidade Federal de Minas Gerais
Mesa 1: Conferência Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação
Local: ICB Auditório 1
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Edson de Paula Lima (FITEE - Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino )
Thadeu de Almeida (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)
Mesa 2: Os mecanismos de financiamento para a garantia da qualidade no ensino médio - 50% do Fundo do Pré-sal
Local: ICB Auditório 2
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Daniel Cara (Campanha Nacional Pelo Direito à Educação)
Natalia Alves (Centro Nacional de Formação e Ação da Juventude) 
Augusto Chagas ( Presidente da UNE)

Mesa 3: O currículo do ensino médio ontem e hoje
Local: FACE Auditório 4
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Carlos Artexes (Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação) 
Nora Rut Krawczyk (Professora da Universidade de Campinas)

Mesa 4: Democracia e participação no ensino médio
Local: Auditório 3
Coordenador: Tarcisio Boaventura (União Paulista dos Estudantes Secundaristas)
Debatedores:
Salete Valesan Camba (Instituto Paulo Freire)
Mesa 5: Ensino médio e ciência
Local: FAFICH - Sala 2090
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Hugo Valadares (Associação Nacional dos Pós-graduandos)
Isaac Hoitman (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência)
Cristina Araripe (Programa de Vocação Científica da Fiocruz)
Mesa 6: Escola enquanto espaço de vivência
Local: FAFICH - Sala 2094
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Fellipe Redó (Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE)
Macaé Evaristo - Secretária Municipal de Educação
Mesa 7: Ensino médio e trabalho
Local: ICB Auditório 3
Coordenador: Gabriele Pacheco (Diretor da UBES)
Debatedores:
Eliezer Pacheco (Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica)
Gilberto (Diretor da UBES)
Ana Paula Corti (Ação Educativa) 
Flávio (Cefet)
Mesa 8: A crise do capitalismo e a luta dos povos no mundo
Local: FALE Auditório Professora Sônia Viegas - Sala 1005
Coordenador: (Diretor da UBES)
Debatedores:
Socorro Gomes (Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz)
Rodrigo Cesar (Relações Internacionais da Juventude do PT).
Marcos Vilela (Redator do jornal "A Verdade")

17h00 às 19h00: Jantar
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
19h00 às 21h00: Grupos de Trabalho
Local: Salas de aula do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais
    1. Gestão Democrática - 2 grupos
  1. Local:  Salas FAFICH
    1. Educação Profissional e Científica - 2 grupos
    Local: Salas FAFICH
    1. Financiamento - 2 grupos
    Local: Salas FAFICH
    1. Currículo no ensino médio - 1 grupo
    Local: Salas FAFICH
    1. Acesso e Permanência no ensino médio (obrigatoriedade) - 1 grupo
    Local: Salas FAFICH
    1. Diversidade para a qualidade - 1 grupo
    Local: Salas FAFICH
    1. Movimento Estudantil - 3 grupos
    Local: Salas FAFICH
    1. Comunicação - 1 grupo
    Local: Salas FAFICH
    1. Cultura - 1 grupo
    Local: Salas FAFICH
    1. Combate às opressões - 1 grupo
    Local: Salas FAFICH
    1. Passe-livre - 2 grupos
    Local: Salas FAFICH
Local: Salas FAFICH
22h00 às 02h00: Atividade Cultural
Local: Hall Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais


Dia 12/12 - Sábado

07h00 às 09h00: Café da Manhã
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
09h00 às 11h00: Ato Político: Em defesa de 50% do Fundo Social do Pré-sal para Educação
Local: Mineirinho
Ismael Cardoso (Presidente da UBES)
Augusto Chagas (Presidente da UNE)
Hugo Valadares (Presidente da Associação Nacional dos Pós-graduandos)
Sergio Resende (Ministro da Ciência e tecnologia) *
Dilma Roussef (Ministra da Casa Civil)  *
Ciro Gomes (Deputado Federal do PSB/CE) *
Cristina de Castro (Secretária Geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino)
Patrus Ananias (Ministro do Desenvolvimento Social)
Orlando Silva (Ministro do Esporte) *
Juca Ferreira (Ministro da Cultura) *
Haroldo Lima (Presidente da Agência Nacional do Petróleo)
Wadson Ribeiro (Secretário Executivo do Ministério do Esporte)
Reginaldo Lopes (Presidente do PT/MG) *
Sérgio Miranda (Presidente do PDT de Belo Horizonte)
Beto Cury (Secretário Nacional de Juventude)
Jô Moraes (Deputada Federal do PC do B/MG)

ATO MEIA ENTRADA
Alice Portugal - Deputada Federal PC do B Bahia *
Paulo Hermínio Duque Costa *
Senadora Ideli Salvatti *
12h00 às 14h00: Almoço
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
14h00 às 19h00: Plenária Final
Local: Mineirinho
19h00 às 21h00: Jantar
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
22h00: Atividade Cultural
Local: a definir

Dia 13/12 – Domingo

07h00 às 09h00: Café da manhã
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais
09h00 às 14h00: Plenária Final
Local: Mineirinho
14h00 às 16h00: Almoço
Local: Restaurante universitário da Universidade Federal de Minas Gerais

* Nomes a confirmar

Fonte: Assessoria de Imprensa da UBES
A materia foi retirada do site da UNE: www.une.org.br

9 de dez. de 2009

Caso Arruda: Estudantes transferem ocupação para garantir CPI

Os estudantes que até esta segunda-feira (7/12) ocupavam o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) se transferiram para as galerias e corredores próximos para permitir a instalação da sessão extraordinária da Casa em que seu presidente, deputado Cabo Patrício (PT), leu os pedidos de impeachment do governador José Arruda e seu vice, Paulo Otávio, ambos do DEM.

Edson Charles/CLDF



Deputados Reguffe (E), Patrício (C) e Milton Barbosa na Mesa da Sessão
Começou às 10h30min a sessão extraordinária para leitura dos pedidos de impeachment do governador Arruda. Além do presidente da Câmara em exercício, deputado Cabo Patrício (PT), estão presentes os deputados Milton Barbosa (PSDB), 3º secretário da Mesa Diretora, Chico Leite (PT), Erika Kokay (PT), Jaqueline Roriz (PMN), Paulo Tadeu (PT), Raad Massouh (DEM), Reguffe (PDT) e Rogério Ulysses (PSB).


Gustavo Alves
Na segunda-feira (7/12), o deputado Cabo Patrício (PT) negociou para que os estudantes deixassem o plenário da Câmara voluntariamente
Os pareceres lidos se referem a 10 pedidos de impeachment encaminhados à CLDF, dentre os quais, o pedido apresentado por Francisco Domingo dos Santos, o Chico Vigilante, presidente do PT-DF. Outros pedidos de impeachment foram apresentados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), além de outras entidades e também pessoas físicas.


O pedido do advogado Evilázio Viana Santos, acatado pela Procuradoria foi lido pelo deputado Milton Barbosa. Reguffe (PDT) leu os pareceres aos pedidos julgados improcedentes e a denúncia de Estefânia de Souza de Viveiros, presidente da OAB-DF.


Durante a leitura dos pareceres, os estudantes acampados no prédio manifestaram-se diversas vezes, com palavras de ordem e vaias aos nomes citados nos relatórios.

Câmara aprova redução de juros em programa de financiamento estudantil

Proposta sobre o Fies segue agora para ser avaliada pelo Senado. Aluno de licenciatura que der aula na rede pública terá desconto.

A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira (15) um projeto de lei que muda as regras do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A proposta segue agora para o Senado. As informações são da Agência Brasil.

Pelas novas regras do Fies, o estudante vai pagar juros em torno de 3,5% ao ano para os novos contratos e, também, para os saldos devedores. Atualmente, os juros são de 9% ao ano. negativos. O projeto também alonga o prazo de financiamento que era de uma vez e meia o tempo do curso para três vezes.

Os estudantes de cursos de licenciatura egressos de boas universidades particulares que derem aula em escolas públicas terão desconto de 1% do saldo devedor para cada mês trabalhado. A medida também beneficia alunos formados nas áreas de saúde que forem trabalhar na rede pública.

Outra novidade da proposta é a permissão para que o estudante recorra ao Fies toda vez que necessitar. Antes era apenas uma vez.

Segundo o relator do projeto, o deputado Reginaldo Lopes, em 2010, o número de estudantes beneficiados pelo programa poderá chegar a 200 mil. Na avaliação dele, as novas regras do Fies vão beneficiar cerca de 576 mil brasileiros, entre os estudantes e as pessoas formadas.

A partir de 2010

O ministro da Educação, Fernando Haddad, havia dito na segunda-feira (14) que o desconto de 1% já valerá para os estudantes que entrarem em universidades a partir do primeiro semestre de 2010, desde que atinjam uma pontuação mínima no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A proposta, de acordo com o ministro, não impedirá que os universitários beneficiados trabalhem também em instituições particulares, no caso dos professores. "Eles terão de cumprir um regime de 20 horas na escola pública. Mas poderão atuar também em outras escolas."

Essa nova modalidade do Fies, disse o ministro, vai incluir apenas universidades particulares bem avaliadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), que considera a avaliação das instituições, dos cursos e também o desempenho dos estudantes.

Segundo Haddad, o objetivo é atrair bons alunos para o magistério. "Vamos atrair mais talentos se o jovem considerar que tem um piso nacional garantido, diretrizes de carreira e que não pagará pelo ensino. Dar aula é algo muito prazeroso, diferente de trabalhar numa fábrica, por exemplo. É um ambiente muito estimulante", diz. "Com isso, assumimos que é dever do estado formar os professores, independentemente da formação pública ou particular."

2 de dez. de 2009

UNE emite nota de esclarecimento





Diante de mais um dia de ataques do jornal O Estado de São Paulo, a entidade vem a público esclarecer que:



1. Conforme informamos em nota divulgada ontem, a empresa MVG não foi contratada para prestar serviços no Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes), tendo sido acionada apenas para o fornecimento de orçamentos para tal evento.

2. A empresa MVG foi contratada para prestar serviços de limpeza e segurança na Bienal de Arte e Cultura da UNE, no stand do projeto Sempre Jovem e Sexagenária. A Bienal, ocorrida entre 20 e 25 de janeiro de 2009, contou com a participação de 10.000 estudantes e foi realizada na cidade de Salvador, o que explica a contratação de uma empresa do estado da Bahia.

3. O recibo mostrado ao repórter, emitido pela empresa MVG, citado na matéria, está em absoluta conformidade com o projeto Sempre Jovem e Sexagenária e comprova a correta aplicação da rubrica dele constante.

4. Se houvesse interesse do jornal em apurar os fatos, e não somente atacar a entidade, um simples pedido de esclarecimento teria impedido o jornal de cometer um erro tão grave, que contribui para uma deliberada tentativa de macular o nome da União Nacional dos Estudantes.

5. A UNE tem sua história marcada pela luta por liberdades democráticas, incluída aí a liberdade de imprensa. Não tolerará, entretanto, que o poder econômico dos grandes monopólios midiáticos seja utilizado para caluniá-la. O departamento jurídico da entidade estuda as medidas judiciais cabíveis.

30 de nov. de 2009

UNE responde à nova tentativa do Estadão de criminalizar entidade

Sob o título "Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais", o presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Augusto Chagas, responde às acusações feitas pelo jornal Estado de S. Paulo e comenta a real intenção da reportagem que acusa a UNE de irregularidades.

Arqivo UNE
Augusto Chagas, presidente da UNE, durante manifestação em São Paulo

Ataques do Estadão à UNE: mais um capítulo da criminalização dos movimentos sociais

A principal manchete do jornal O Estado de São Paulo deste domingo acusa: “UNE é suspeita de fraudar convênios”. Em toda a página de abertura do caderno, o jornal julga: “a UNE fraudou convênios, forjou orçamentos”. Categoriza-nos de “aliados do governo” e afirma: “a organização estudantil toma dinheiro público, mas não diz nem quanto gastou nem como gastou”.

A afirmação “UNE é suspeita” não veio de nenhum órgão de polícia ou de controle de contas públicas, é uma afirmação de autoria e responsabilidade de O Estado de São Paulo. A principal acusação é de um orçamento de uma empresa não localizada, que aparece numa previsão orçamentária. De resto, outro orçamento de uma empresa que funciona num pequeno sobrado e especulação sobre convênios que ainda não tiveram suas contas aprovadas.

O fato é que a UNE nunca contratou nenhuma das duas empresas, apenas fez orçamentos, ao contrário do que a matéria, de modo ladino, faz crer. Sobre os convênios, o jornal preferiu ignorar as dezenas de convênios públicos executados pela UNE nos últimos anos – todos absolutamente regulares. Ignora também os pedidos de prorrogação de prazos feitos aos convênios citados, procedimento usual e que não tem nada de ilícito.

A diferença no peso dado a duas notícias na capa desta mesma edição evidencia mais ainda suas opções. Com muito menor destaque, denuncia os vídeos e gravações de um escândalo de compra de parlamentares, operadas pelo próprio governador do Distrito Federal. Apenas a penúltima página do caderno trata do escândalo, imperceptível sob a propaganda de um grande anunciante do jornal. Uma pequena fotografia mostra os R$100 mil que foram anexados ao inquérito divulgado pela Polícia Federal. A matéria, em tom jornalístico, não acusa. Pelo contrário, diz que os vídeos, “de acordo com a investigação”, revelam um suposto esquema de corrupção. Talvez o jornalista não tenha assistido às gravações...

Há pelo menos 17 anos este jornal não oferecia à União Nacional dos Estudantes uma manchete desta proporção. A última acontecera no Fora Collor. A hipocrisia da sua linha editorial precisa ser repudiada. Não apenas como esforço de defender a UNE das calúnias, mas para desmascarar os seus reais objetivos.

O principal deles é a desqualificação e criminalização dos movimentos sociais. O MST enfrenta um destes momentos de ataque, seja através da CPI recriada no Congresso pelos ruralistas, seja através da sistemática campanha que procura taxá-lo como “criminoso” para a opinião pública. As Centrais Sindicais sofrem a coerção econômica do patronato, policialesca do sistema judicial, e a injúria de parte da grande mídia. A UNE, que acaba de construir o congresso mais representativo dos seus 72 anos de vida, foi tratada como governista, vendida, aparelhada e desvirtuada de seus objetivos pela maioria das grandes rádios, jornais e revistas.

A grande imprensa oscila entre atacar os movimentos sociais ou ignorá-los - como fez recentemente com a marcha de mais de 50 mil trabalhadores reunidos em Brasília reivindicando a redução da jornada de trabalho. Este jornal, por exemplo, não achou o fato importante a ponto de noticiá-lo.

As organizações populares e democráticas devem ter energia para reagir prontamente. É fundamental que o façam de maneira unificada, fortalecendo-se diante dos interesses poderosos que enfrentam. Que fique claro: o setor dominante tenta impedir as profundas transformações que estas organizações reivindicam e que são tão necessárias à emancipação do povo brasileiro e à conquista da real democracia no país.

A manchete do Estadão evidencia também a maneira como a grande mídia trata o problema da corrupção no Brasil: como instrumento de luta política por seus objetivos e com descarado cinismo. Seja pela insistente campanha para desconstruir no imaginário popular a crença na política e no Estado, ou pelas escolhas que faz ao divulgar com destaque desproporcional irregularidades que envolvem aliados ou adversários, criando ou abafando crises na opinião pública.

Na verdade, pouco fazem para enfrentar os verdadeiros problemas da apropriação privada daquilo que é público. A UNE, pelo contrário, sempre levantou a bandeira da democracia. Alguns de nossos mais valorosos dirigentes deram a vida lutando por ela. E afirmamos com veemência: a UNE trata com absoluta responsabilidade os recursos públicos que opera e os aplica para atividades de grande interesse da sociedade.

Às vésperas da primeira Conferência Nacional de Comunicação, o movimento social deve intensificar a luta pelos seus direitos. O enfrentamento à despótica posição da mídia brasileira é um dos grandes desafios que o país terá na construção da democracia que queremos.

O movimento social brasileiro vive um momento de grande unidade, que pode ser visto pela sólida relação entre as Centrais Sindicais e pelo fortalecimento da Coordenação dos Movimentos Sociais. Não à toa, a UNE foi mais uma vez atacada. “Saibam que estamos preparados para mais editoriais, artigos, comentários e tendenciosas ‘notícias’”, afirmei em artigo publicado no dia 24 de julho, apenas cinco dias após a realização do nosso 51º Congresso. Os meses que se passaram não tornaram a afirmação anacrônica. Pois que todos saibam que a UNE não transigirá um milímetro de suas convicções e disposição de luta por um Brasil desenvolvido e justo.

Por Augusto Chagas, presidente da UNE

20 de nov. de 2009

CONFECOM

1ª Conferência de Comunicação no estado de São Paulo

A demora na sua convocação indica que este processo terá caráter estratégico. A idéia de um amplo e democrático debate na sociedade sobre o papel dos meios de comunicação esteve na agenda do governo Lula desde o seu primeiro mandato, mas sempre foi castrada pela oligarquia midiática e pelas vacilações e ilusões existentes no próprio Palácio do Planalto.

São Paulo realiza 1ª Conferência de Comunicação
A 1ª Conferência Paulista de Comunicação acontece na cidade de São Paulo nos próximos dias 20 a 22 de novembro. A etapa paulista elegerá os delegados à 1ª Conferência Nacional (Confecom) e deve reunir mais de 1.000 pessoas de todo o Estado, sob o tema "Comunicação: meios para construção de direitos e de cidadania na era digital".
Além da capital, da Baixada Santista e da Grande São Paulo, diversas cidades do interior também realizaram conferências prévias, e estarão presentes na Capital nesse fim de semana.

A solenidade de abertura da Conferência Estadual, aberta a qualquer cidadão ou cidadã, terá início às 20h da sexta-feira, 20 de novembro, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, localizada na Rua Tabatinguera, 192 , Centro, São Paulo. Na abertura deverão estar presentes diversas autoridades, sobretudo parlamentares, já que aqui no Estado, a Conferência foi convocada pela Assembléia Legislativa. Autoridades do Ministério das Comunicações, e do Governo Lula, que convocaram a Conferência Nacional também estarão.

Nos dois dias seguintes, os participantes - onde se incluem diversos empresários de jornais, revistas, internet, rádio e tv - discutirão a comunicação no Brasil e escolherão propostas para as políticas na área, no nível estadual e federal. Três eixos temáticos norteiam o debate que está sendo feito em todos os estados brasileiros: produção de conteúdo, meios de distribuição e cidadania: direitos e deveres.

Serviço
1ª Conferência de Comunicação do Estado de São Paulo
Abertura: Sexta-feira, 20 de novembro, 20h
Quadra do Sindicato dos Bancários: Rua Tabatinguera, 192 (próximo ao metrô Sé)


A Conferência de Comunicação de São Paulo é responsável pela eleição de 189 delegados que representarão o estado na 1ª Confecom, a se realizar entre os dias 14 e 17 de dezembro, em Brasília. São 84 delegados da Sociedade Civil, 84 da Sociedade Civil Empresarial e 21 do Poder Público.

UEE



A UEE-SP Esta participando ativamente da Confecom acreditamos que apenas com uma mídia democratizada, transparente e comprometida com a verdade a população estará bem informada e pronta pra dar "SUA" opinião, sem interferência das grandes empresas impor uma verdade de fatos acontecidos na sociedade.
Todavia sabemos que as grandes redes de informações não são imparciais com os acontecimentos, dando assim  uma idéia surreal dos fatos, destorcendo e até mesmo criminalizando acontecimentos, desde que esses fatos a favoreça a ideologia pragmatica que pregam.

A UEE-SP como representante dos estudantes universitários do Estado mais expressivo em jovens, tem o dever de entrar nesse debate e por sua opinião exigindo uma mídia mais democrática e comprometida.
Sabemos que os jovens hoje se baseiam no que assistem na TV, lêem no jornal e navegam na internet, e esses jovens não podem ficar a mercê de uma mídia que informa apenas de seus interesses políticos e capitalistas, hoje a UEE-SP vai até a Confecom e exige de nossos governantes e representantes uma mídia que não seja sucateada, que ela seja atrativa e não partidária!

10 de nov. de 2009

Une realiza ato na Uniban e universidader revoga a expulsão da estudante Geisy Arruda




Pressão de entidades, intelectuais, professores, da imprensa brasileira e internacional levam a Uniban a revogar o ato de expulsão da estudante Geisy. "A decisão é uma vitória de todos aqueles que se indignaram com o caso. Mas ainda é muito pouco diante do ocorrido. Precisamos garantir que a Geisy continue sua trajetória escolar e tenha seus prejuízos minimizados”, afirmou Augusto Chagas, presidente da UNE.


8 de nov. de 2009

UNIBAN ANUNCIA EXPULSÃO DE ALUNA QUE USOU VESTIDO CURTO

A estudante de turismo Geisy Arruda, 20, que foi expulsa da Uniban por ter "atitude inadequada"
 A estudante de turismo Geisy Arruda, 20, foi expulsa da Uniban (Universidade Bandeirante), após o episódio em que outros alunos da universidade a hostilizaram por usar um vestido curto demais, no dia 22 de outubro.

A instituição de ensino divulga uma nota publicitária em jornais neste domingo (8) em que argumenta que a estudante usava trajes inadequados, indicando “uma postura incompatível com o ambiente da universidade". Diz a nota:

- Apesar de alertada, [a aluna] não modificou seu comportamento.

Entrevistado pelo R7, o advogado da reitoria da Uniban, Décio Lencioni Machado, afirma que a estudante tinha atitudes provocantes na universidade há um certo tempo e que foi alertada sobre sua postura inadequada mais de uma vez por funcionários e colegas.

- Nesse dia [22 de outubro], temos relatos de que ela levantou o vestido e permitiu que as pessoas vissem suas partes íntimas, se olhassem por trás. Ela circulou pelos corredores assim, chegou a entrar em sala de aula desse jeito.

A expulsão não ocorreu por causa do vestido curto, mas devido a essas atitudes insinuantes, afirma o advogado. Ele diz que a decisão saiu na noite de sexta-feira (6).

A estudante nega ter levantado o vestido e diz que não foi comunicada pela universidade da expulsão.


UEE


Atitude FASCISTA é essa denominação que a UEE dá a tal ato da Uniban que expulsa uma aluna e a priva de estar dentro de uma universidade.
A Uniban terá que dar mais explicações do que a utilizada pelo advogado, para explicar porque uma jovem não está no lugar que lhe é de direito.
Atitude excludente essa é a realidade.
Não dá para compreender do porque a universidade tomou tal atitude, será que ela não percebe que estará estimulando atitudes como essa? Atitudes onde jovens atacam outra pessoa por seguirem as regras de uma sociedade do que é certo ou errado? A UEE repudia tal atitude e irá cobrar da universidade uma retratação; somos a entidade dos estudantes e defendemos a permanência da aluna Geysi no curso de turismo na Uniban, concordar com isso é marginalizar os direitos da juventude!