31 de mar. de 2010

Folha de SP: Protesto do funcionalismo interdita av. Paulista

Foto: Portal Terra


Uma manifestação realizada na tarde desta quarta-feira por funcionários públicos de São Paulo interditou os dois sentidos da avenida Paulista, região central de São Paulo, na altura do Masp. Por volta das 15h50, o grupo iniciou uma passeata.

Após deixarem o vão livre do Masp, os manifestantes iniciaram passeata no sentido Consolação, que deve terminar na praça da República, sede da Secretaria da Educação --inicialmente, os manifestantes haviam informado que seguiriam para a praça do Patriarca.

A manifestação de hoje reúne diferentes entidades de funcionários públicos e é chamada de "bota-fora do Serra" --ocorre no dia em que José Serra (PSDB) sai do governo paulista para disputar a eleição presidencial.




Assembleia

Após a passeata, uma assembleia da Apeoesp (sindicato dos professores de São Paulo) deve decidir se a categoria mantém a greve iniciada no dia 8 de março na praça da República. A presidente do sindicato, Maria Izabel Noronha, afirmou que, apesar da participação do sindicato, a manifestação é independente da greve dos professores. Segundo ela, o protesto representa uma liberdade de expressão do funcionalismo.

Servidores da Saúde, que já realizaram uma manifestação na manhã de hoje em frente à Secretaria da Saúde, também estão no protesto.


Fonte: Folha de SP

TVNBR: Conae discute formas de buscar mais recursos para área

30 de mar. de 2010

ALESP: Estudantes querem garantir recursos do pré-sal para a educação



Diversas entidades estudantis estiveram presentes ao ato promovido pela Liderança do PCdoB na Assembleia em favor da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 9/2009. No encontro ocorrido nesta sexta-feira, 26/3, no auditório Franco Montoro, além da crítica ao atual panorama da educação no Estado e no país foi defendida a aprovação da PEC que visa regrar a criação do Fundo Estadual para o Desenvolvimento Econômico e Social com recursos decorrentes da exploração do petróleo localizado na camada pré-sal.
Na proposta apresentada pelo deputado Pedro Bigardi (PCdoB) e assinada por mais 40 deputados, ficam destinados, anualmente, 50% dos recursos do futuro fundo estadual para o desenvolvimento da educação, proteção ao meio ambiente e produção do conhecimento científico e tecnológico. A proposta, em análise pela Comissão de Constituição e Justiça do Parlamento paulista, aguarda parecer do relator especial para continuar sua tramitação.
Além do vereador paulista Jamil Murad (PCdoB), representantes da União Nacional dos Estudantes, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, da União Estadual dos Estudantes de São Paulo, da União Paulista dos Estudantes Secundaristas, da Associação Nacional dos Pós-Graduandos, da União dos Dirigentes Municipais de Educação, da Apeoesp (Sindicato dos Professores da Rede Pública), do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza e da Campanha Nacional do Direito à Educação também referendaram o apoio à proposta de alteração da Constituição paulista.
Roberto Guido, Neuza Santana Alves, Carlos Eduardo Siqueira Pinheiro, Tarcísio Boaventura, Daniel Cara, Jamil Mourad e Adnan Hortelan


Fonte: ALESP

Revista Fórum: Folha e Estadão tentam manchar o nome de Bebel


É impressionante a “coincidência” de pautas, da Folha e do Estado de S. Paulo que “por acaso” decidiram fazer um perfil hoje da presidente do Sindicato dos Professores (APEOESP), Maria Izabel Noronha. Em ambos os casos a linha fina que destaca a matéria é “perfil”. Quanto aos títulos, dizem praticamente a mesma coisa. No Estado: “Trajetória entrelaça partido e sindicato. Na versão Folha: “Presidente do Sindicato é filiada ao PT”.

Na Venezuela este processo de pauta ajustada ou orquestrada ficou conhecido por Una Sola Voz. Trato disso no livro Midiático Poder que o leitor tanto pode baixar pela página da Fórum como pode comprar pelo site da editora.

No país vizinho a coisa se tornou tão absurda que num dado momento os editores enviavam a matéria de um jornal para o outro para ver se não havia contradição entre o que publicariam no dia seguinte. Nas TVs, as coberturas de manifestações e atos passaram a ser conjuntas.

No caso do perfil de Bebel, tanto Folha como Estado tem o mesmo objetivo, mostrar aos seus leitores que a greve dos professores é política e que quem está por trás dela é o PT.

Dá pra dizer que a Folha fez o serviço mais completo, porque na sua “reportagem” um diretor da Apeoesp, do grupo minoritário, dá credibilidade à “denúncia” de que a entidade seria um “braço do PT”. Aliás, é muito curioso ver lideranças que se dizem radicais, no meio de uma greve difícil, utilizando a chamada “mídia burguesa” para fazer disputa político-sindical. É curioso e triste.

Mas se a Folha conseguiu fazer com que um aliado da greve abonasse sua tese, o Estado foi mais eficiente para mostrar “as provas” dos vínculos entre o PT, Bebel e a Apeoesp. Veja como a reportagem investigativa é fantástica. Diz o jornal: “A seguir três exemplos disso. 1) A entidade que ela dirige é filiada a Central Única dos Trabalhadores (CUT), braço forte do PT no sindicalismo nacional. 2) Em 2006, no governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva ela passou a integrar a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional da Educação.” Uma interrupção, leitor, porque agora vem a denúncia mais terrível: “3) Na semana passada, ela foi uma das convidadas de honra na abertura do 2º

Congresso da Mulher Metalúrgica, organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ao lado de Lula e da pré-candidata Dilma Roussef, do PT.”

Por coincidência os dois perfis, tanto o da Folha quanto o do Estado, não são assinados. Talvez porque o autor da pauta e das matérias seja aquele tuiteiro que vez em quando dá plantão no Palácio dos Bandeirantes.

Fonte: Revista Fórum - Blog do Rovai

MEC: A UEE participa da CONAE


Universidade pública gratuita e de qualidade, educação sem homofobia, 50% dos fundos do pré-sal para educação, implantação efetiva do piso salarial pelos estados. As faixas com solicitações forraram o auditório principal do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Vindos de todo o país, 2 mil delegados trouxeram sugestões e conceitos para a primeira Conferência Nacional de Educação (Conae).




A Conae é uma consulta pública. Os delegados representam seus estados e municípios. No final do evento, na próxima quinta-feira, 1º de abril, será formulado um documento que subsidiará as políticas públicas de educação no país.

O painel de abertura – Construindo o sistema Articulado de Educação: o plano nacional de educação, diretrizes e estratégias de ação – trouxe uma questão central. A exemplo do que acontece na saúde, com o Sistema Único de Saúde (SUS), a sugestão é criar também um sistema nacional para a educação. Um dos debatedores do tema, Demerval Saviane, defendeu que o financiamento não dependa da adesão aos programas. “Teríamos mais autonomia se a liberação de recursos não dependesse da adesão”, argumentou.

Para a conselheira Regina Vinhaes, da Universidade de Brasília (UnB), o sistema nacional articulado de educação deve levar em consideração dívidas históricas da sociedade. “Fomos colônia, escravocratas e ainda hoje somos dependentes”, afirmou. Já o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) acredita na mobilização da sociedade para uma educação melhor. “Lembremos de Paulo Freire e de sua frase célebre: vamos encher o Brasil de marchas”, pontuou.

As muitas vozes e sugestões marcaram este primeiro painel. A conferência segue até quinta-feira, dia 1º. Serão 52 colóquios e mesas-redondas. Os debates são transmitidos ao vivo pela TV MEC, a partir das 8h30.

Fonte: Portal MEC

UNE: Estudantes e professores são feridos em manifestação em São Paulo

Truculência e despreparo dos policiais militares provoca tumulto e deixa feridos em ato promovido pelos sindicato dos Professores de São Paulo. Entre eles, o presidente da UNE, Augusto Chagas.














Segundo a Polícia, 16 pessoas foram feridas nesta sexta-feira, 26, durante manifestação organizada pela APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial Estado de São Paulo) na região do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, mas quem estava presente no ato sabe que esse número deveria ser mulltiplicado algumas vezes. O presidente da UNE, Augusto Chagas, foi um dos atingidos, e como não chegou a ser atendido por ambulância não está "na conta" oficial.

Paralisados desde o início de março reivindicando reajuste salarial e melhores condições de trabalho, os professores promoveram nova assembléia nesta semana, marcada para acontecer inicialmente diante do Palácio dos Bandeirantes. A manifestação às portas da sede do governo não foi possível, graças a barricadas e bloqueios feitos pela Polícia Militar, que ocupou a área próxima, impedindo a chegada das pessoas. O jeito foi mesmo ficar nos arredores do Palácio, mais próximos ao Estádio do Morumbi.

Enquanto os dirigentes e integrantes do movimento educacional discursavam pacificamente houve um tumulto. Os policiais, agindo de maneira desproporcional diante dos cidadãos comuns, desarmados, atiraram balas de borracha e gás de efeito moral entre a multidão, o que causou pânico. Naquele momento o presidente da UNE, Augusto Chagas, estava no local e acabou sendo atingido no rosto de raspão. Ele conta como tudo aconteceu e garante “foi a PM do estado de São Paulo que iniciou o confronto com os manifestantes”.



fonte: Portal da UNE E UBES

29 de mar. de 2010

SÃO PAULO - Jornada de Lutas

Nesta sexta-feira (26/3), estudantes promoveram em São Paulo, capital, ato pela aprovação da PEC 09/2009, em tramite na Assembleia Legislativa (Alesp). A emenda constitucional prevê a criação de um fundo social com os royalties do pré-sal de São Paulo, cujos recursos devem ser aplicados no financiamento da educação paulista. À tarde, os estudantes se somaram à assembleia dos professores da rede estadual de ensino.

Estudantes prometem movimentar a maior metrópole do país nesta sexta-feira (26/3), dando continuidade à vitoriosa Jornada de Lutas do Movimento Estudantil promovida pela União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), que já levou milhares de estudantes para as ruas de Recife e Rio de Janeiro (dia 23/3), de Brasília e Belo Horizonte na quarta-feira (24/3), e nesta quinta-feira (25/3) em Manaus.

A concentração para a passeata paulista foi no Monumento às Bandeiras, no Ibirapuera, às 9h. De lá os manifestantes seguiram para um ato, organizado pela União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) e União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Ocorreu uma audiência pública com o objetivo de pressionar os deputados a aprovarem a destinação de 50% dos recursos do fundo do pré-sal para a Educação e o Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 09/2009, em trâmite na casa.

A PEC 09/2009 cria o Fundo Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social, que gerenciará os recursos provenientes do Pré-Sal para o estado de São Paulo e já destina 50% para a Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia. “A PEC traz uma decisão importante para o meio educacional, pois coloca na pauta o financiamento da educação paulista, que estamos dispostos a debater com o governo e a sociedade”, declara Carlos Eduardo Siqueira, presidente da UEE-SP. O presidente da UNE, Augusto Chagas, concorda. “Investir o dinheiro do pré-sal em educação reafirma o ensino como item indispensável para a construção do Brasil que queremos”.

Também devem participar do ato o deputado estadual Pedro Bigardi (PCdoB), autor da PEC 09/2009, e o senador Aluízio Mercadante (PT/SP), entre outros parlamentares.

Estudantes e professores protestam no Palácio do Governo paulista

Depois da audiência pública na Alesp, secundaristas e universitários seguiram rumo ao Palácio dos Bandeirantes para manifestação com o Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp). Eles se mobilizaram na luta dos professores de São Paulo por melhores condições de trabalho e reajuste justo dos salários da categoria, que enfrenta resistência da Secretaria de Educação em negociar.

Os profissionais de ensino paralisaram suas atividades desde o dia 8 de março, decidido em Assembleia da categoria, que reivindica 34,3% de reajuste nos salários.

fonte: Portal Vermelho

BRASÍLIA - Conferência de Educação

Universidade pública gratuita e de qualidade, educação sem homofobia, 50% dos fundos do pré-sal para educação, implantação efetiva do piso salarial pelos estados. As faixas com solicitações forraram o auditório principal do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Vindos de todo o país, 2 mil delegados trouxeram sugestões e conceitos para a primeira Conferência Nacional de Educação (Conae).

A Conae é uma consulta pública. Os delegados representam seus estados e municípios. No final do evento, na próxima quinta-feira, 1º de abril, será formulado um documento que subsidiará as políticas públicas de educação no país.

O painel de abertura do evento – Construindo o sistema Articulado de Educação: o plano nacional de educação, diretrizes e estratégias de ação – trouxe uma questão central. A exemplo do que acontece na saúde, com o Sistema Único de Saúde (SUS), a sugestão é criar também um sistema nacional para a educação. Um dos debatedores do tema, Demerval Saviane, defendeu que o financiamento não dependa da adesão aos programas. “Teríamos mais autonomia se a liberação de recursos não dependesse da adesão”, argumentou.

Para a conselheira Regina Vinhaes, da Universidade de Brasília (UnB), o sistema nacional articulado de educação deve levar em consideração dívidas históricas da sociedade. “Fomos colônia, escravocratas e ainda hoje somos dependentes”, afirmou. Já o deputado Carlos Abicalil (PT-MT) acredita na mobilização da sociedade para uma educação melhor. “Lembremos de Paulo Freire e de sua frase célebre: vamos encher o Brasil de marchas”, pontuou.

As muitas vozes e sugestões marcaram este primeiro painel. A conferência segue até quinta-feira, dia 1º. Serão 52 colóquios e mesas-redondas. Os debates são transmitidos ao vivo pela TV MEC, a partir das 8h30.


fonte: Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação

23 de mar. de 2010

Caravana do presidente da UEE-SP pelo estado!

Já foram mais de 1.500 km rodados no estado de São Paulo

O presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo, Carlos Eduardo Siqueira, está viajando pelo interior do estado, com o objetivo de promover o debate sobre o Conselho Nacional de Entidades Gerais (CONEG) e sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Pré-Sal, na qual 43 deputados estaduais de São Paulo já assinaram, além do declarado apoio de vários vereadores à iniciativa das entidades estudantis que pedem que 50% dos fundos do Pré-Sal para a Educação. Veja o que rolou em cada cidade visitada:

10/março – Campinas
O vereador Benassi (PCdoB) afirmou que apresentaria a moção da PEC do Pré Sal.


11/março – Ourinhos

A agenda foi com o presidente da Câmara de Vereadores da cidade, Toninho (PT), que também declarou apoio a emenda do Pré-Sal, no final da tarde houve panfletagem na universidade Estácio sobre a calourada que este ano está recolhendo alimentos não perecíveis que serão distribuídos às vitimas das enchentes no início deste ano.

















12/março - Marília
O presidente da UEE, Carlos Eduardo, e a vice-regional, Lu, foram entrevistados por jornais locais e pelo programa Ponto de Vista. Houve uma reunião com o DCE da UNIMAR. A visita a cidade também foi marcada pela reunião com a Coordenadora Municipal de Juventude de Marília, Keka, e pelo debate sobre Movimento Estudantil na FAJOPA.















































13/março – Araçatuba

Aconteceu o Festival de Música de Araçatuba, onde passaram mais de 800 jovens pela Praça dos 500 Anos, a vereadora Durvalina (PT) que compareceu ao evento se comprometeu em apoiar a PEC do Pré Sal e levar a proposta da entidade paulista para mais de vinte municípios da região.
































18/março – Cubatão
O grêmio Chico Mendes do IFET de Cubatão promoveu o debate sobre a PEC do Pré Sal. Além da comunidade escolar, estavam presentes os presidentes das entidades estudantis estaduais: Carlos Eduardo (UEE-SP) e Tarcisio Boaventura (UPES).

































A Caravana do presidente vai continuar rodando o Estado nos próximos meses, e a próxima parada será em Bauru, hoje! Fique atento para saber quando vamos visitar sua cidade!

21 de mar. de 2010

Apoio à PEC nº9

Roberto Brandão Rodrigues pede apoio à aprovação da PEC nº9 em moção (nº 04/2010): “Que essa moção de apoio seja aprovada por todos os partidos. Que São Paulo também participe desses recursos. Não podemos nos omitir dessa discussão. Peço ao presidente Odélio que marque uma audiência pública, com a convocação de alguns deputados, e assim forçar a Assembléia Legislativa. Porto Feliz não pode ficar de fora”, declara Roberto.

UEE-SP apoia: Manifestação contra a emenda Ibsen reúne 150 mil pessoas

RIO - A manifestação convocada contra a aprovação da emenda Ibsen, que diminui os royalties do petróleo para o Rio de Janeiro, reuniu uma multidão no Centro da cidade no final da tarde desta quarta-feira e paralisou o trânsito na região. O balanço divulgado à noite pela Polícia Militar do Rio informou que 150 mil pessoas estiveram presentes. Foi a maior passeata no estado desde o impeachment do ex-presidente Fernando Collor, em 1992.



O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que convocou a manifestação, reuniu-se no palco da Cinelândia, com o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que agradeceu a participação da população, que começou a se dispersar ao final da passeata, devido à forte chuva.
Em entrevista coletiva durante o evento, Cabral falou que milhares de pessoas demonstraram amor ao Rio de Janeiro, mesmo sob a forte chuva que caiu nesta quarta-feira. Ele agradeceu a contribuição significativa do Espírito Santo no protesto. Já quanto à participação de São Paulo, disse: "vamos ver".

- Tivemos uma grande demonstração de unidade e mobilização no Rio de Janeiro. Não sei se foram 50 mil ou mais pessoas na manifestação. Só sei que todos demonstraram amor ao Rio - afirmou, referindo-se à polêmica sobre o número de manifestantes contabilizado pela Polícia Militar e pelas entidades que participaram do protesto.
Antes de subir ao palco, Cabral, Paes, a ex-governadora e prefeita de Campos Rosinha Garotinho e o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung (PMDB), caminharam um trecho da Avenida Rio Branco juntos.
Rosinha Garotinho não gostou da determinação do governador do Rio de que não haveria discursos políticos durante a manifestação. Ficou decidido que apenas o prefeito da capital falaria. Para ela, esta decisão tirou a força política do movimento, que é político. A ex-governadora disse ainda que Campos trouxe 10 mil pessoas e mais de 200 ônibus para o protesto.
- Decidimos que isso não seria uma festa de discurso, mas seria uma festa com a cara do Rio, com muita música e generosidade - declarou Paes.
Segundo o governador do Rio, a sugestão de não haver discursos no palco montado na Cinelândia veio de Hartung e foi aceita por outros políticos e entidades presentes.
Cabral afirmou ainda que não se incomoda em negociar a distribuição dos royalties no pré-sal não licitado, mas não aceita mudança no pós-sal e no pré-sal já licitado. Ele lembrou que no fundo de participação do estados, novo critério de distribuição, o Rio é o 20º em recebimento de recursos, embora seja o 2º em contribuição.





Fonte: portal O Globo, por Bruno Villas Bôas

1º Fórum de Educação de Cubatão

UEE-SP participa de debates sobre financiamento da educação, promovendo a PEC nº9

A cidade de Cubatão sediou, no Centro Educacional Federal de Ensino Tecnológico (CEFET), no dia15 de março, o 1º Fórum de Educação de Cubatão. Alunos da instituição e demais interessados do setor debateram, junto à UEE-SP, o a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 9, que defende que 50% dos lucros do Pré-Sal financiem a educação do estado de São Paulo e da nação brasileira.

O Fórum deu início com o Hino Nacional e, na seqüência, a música Pra Não Dizer que Não Falei de Flores, de Geraldo Vandré, emocionou os presentes.

No período diurno do evento, em que houve uma maior participação de estudantes secundaristas, o vice-baixada da UPES, Bruno Reis, compôs a mesa de debate em sua representação. Além dele, os debatedores que compuseram as demais mesas foram: o profº e mestre em engenharia tecnológica, Humberto Carvalho; a diretora de comunicação da UEE-SP, Renata Martins; o vice-baixada da UEE-SP, Leandro Nascimento; e a doutora Wal em nome da CONAE.

O debate girou em torno dos investimentos que podem surgir pelo estado de São Paulo na área da educação, desenvolvimento tecnológico e meio ambiente e formas de pressão para conseguirmos aprovação da PEC nº9.

O presidente da UEE-SP, Carlos Eduardo Siqueira, e o presidente da UPES, Tarcisio Boaventura, compareceram ao encerramento do Fórum de Educação, ambos enfatizando a importância dos estudantes se engajarem para a efetivação da PEC nº 9, que poderá garantir a qualidade do ensino nacional.

9 de mar. de 2010

Desafio político de SP ao CONEG da UNE

UEEs de todo o país foram convocadas, nesse último final de semana, a construir o processo do 58º Conselho Nacional de Entidades Gerais da União Nacional dos Estudantes, que ocorrerá entre os dias 22 e 25 de abril de 2010, na cidade do Rio de Janeiro.

O estado de SP será protagonista dessa ação, uma vez que se localiza aqui a maior parte das universidades, dentre as quais, as mais importantes do país. No entanto, não é somente a grandeza do nosso estado que nos faz agente principal da campanha do CONEG. Aqui vivenciamos os maiores mandos e desmandos dos tubarões de ensino.

Os estudantes paulistas convivem diariamente com o boom das universidades particulares iniciado na década de 1990. Essa explosão do setor privatista na educação reflete o caráter do ensino superior em SP como sendo visto prioritariamente como mercadoria. Dentre as ações da UEE-SP no combate às irregularidades advindas desta característica está a Ouvidoria do Estudante, uma via direta do estudante com o PROCON e o Ministério Público.

Dentro das universidades públicas estaduais a situação é parecida ou pior, já que há 16 anos a política do governo é, a cada dia mais, sucatear as estruturas, desvalorizar os profissionais da educação, desrespeitar o direito dos estudantes à educação gratuita e de qualidade, assim como o direito à assistência estudantil.

Analisando essas particularidades, o 58º CONEG da UNE vem cumprir um papel de extrema importância para o fortalecimento do movimento estudantil universitário no estado. Incentivar a participação política dos universitários e universitárias paulistas está mais do que na ordem do dia. Despertar o interesse contra as irregularidades do setor privado e exigir melhorias nas universidades públicas estaduais reforçará a postura combativa que sempre nos propusemos a representar.

Mas não só isso é o que representa esse CONEG de 2010. O que está posto para os estudantes brasileiros, neste momento histórico, é mais do que simplesmente despertar a consciência coletiva. O centro do debate político deste ano é a disputa eleitoral que vem se caracterizando plebiscitária e tende a polarizar a opinião da sociedade. Definir e esclarecer qual dos dois projetos hoje propostos para o Brasil, e o que governará nossas vidas, é tarefa principal do movimento estudantil.

Neste contexto está inserido o movimento estudantil também em SP. Vamos então fazer uma breve análise do estudante universitário paulista. Sua grande maioria é da classe média, trabalha o dia todo e estuda em universidade particular. Esta faixa da população é a mais atingida pela propaganda da mídia, blindada pelo governo do estado, em garantir que tudo aqui é muito eficiente e perfeito. Porém, basta olhar para o lado que o estudante perceberá que não é bem assim.

Não só a estrutura das cidades paulistas, como o sistema de transporte (rodovias privatizadas e pedágios caros em todo canto), assim como também nosso sistema de saúde, conseguem proporcionar ao estudante e à população paulista um retrato bem claro da nossa realidade.

Neste momento pré-eleitoral, em que o governador de SP se colocará novamente como candidato à presidência do nosso país, é esse o projeto que devemos escancarar a todos. Sucateamento, descaso, ineficiência e falta de compromisso com a população é o que representa a candidatura de José Serra.

Todos os estudantes brasileiros devem invadir as universidades para apresentar outra proposta de Brasil. Uma que leve em conta as necessidades do nosso povo e compreenda a educação superior brasileira como direito e bem público. E, principalmente os estudantes paulistas, que entendem a política devastadora da direita localizada em SP deverão invadir as salas de aula para construir muitos DCEs e, consequentemente, um grande CONEG!

Todos rumo ao 58º CONEG da UNE!

Marina Cruz
Diretora da UEE-SP

8 de mar. de 2010

Desvinculação Não!

Atenção Fatecanos e movimento estudantil: o governo Serra tem dado novas investidas contra o vínculo das Fatecs à UNESP! 

Nesta sexta feira (5), reuniram-se cerca de 300 manifestantes alunos, professores e associações na Faculdade de Tecnologia – Factec, localizada na avenida Tiradentes, para reivindicar pela perpetuação do vínculo da mesma à Universidade Estadual Paulista - Unesp.
Representantes da UEE-SP, UNE, Upes, Umes, entre outros, se manifestaram com palavras de repudio à tentativa de José Serra, atual governador do estado de São Paulo, de desvincular as entidades de ensino, temendo pela qualidade da educação da Fatec, que tem sido direcionada e mantida financeiramente pela Unesp, uma vez que não há verbas destinadas para as entidade no orçamento regente. Ou seja, havendo desvinculação, o próximo passo é declínio e privatização!
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Centro Paula Souza, do Ensino Público Estadual Técnico, Tecnológico e Profissional do Estado de São Paulo - Sinteps, Neusa Santana foi fervorosa em seu discurso crítico à iniciativa de um governo que sucateia a educação e tenta se livrar desta responsabilidade quando deveria ater cada vez mais atenção a esta imprescindível ferramenta para o desenvolvimento brasileiro. A professora foi calourosamente aplaudida pelos manifestantes presentes.
Apesar da pertinência do ato, diretores de algumas unidades boicotaram o evento dispensando seus alunos de ir pra aula afim de desmotivá-los de participar das reivindicações. Os mesmo diretores que tomaram tal postura são os nomeados como cargo de confiança do governo vigente.

Dia Internacional da Mulher

2 de mar. de 2010

1º Fórum de Rua Democracia e Liberdade de Expressão


A garoa forte não deu trégua, assim como as dezenas de manifestantes que se concentraram nesta manhã de segunda-feira, 1 de março, em frente a um hotel em São Paulo. Com muita irreverência, os integrantes de vários movimentos sociais – incluindo estudantes, sindicalistas, membros de coletivos-, deram um show ao anunciar o 1º Fórum de Rua Democracia e Liberdade de Expressão, que surgiu em contraposição ao Fórum promovido pelos caciques da grande mídia, evento que acontecia naquele local.

Vestindo fantasias de palhaço e paramentados com ornamentos de um verdadeiro circo, os presentes no ato distribuíram narizes coloridos e chamavam a atenção daqueles que passavam na Alameda Santos, paralela à Avenida Paulista.

“A idéia é desmascarar os pseudodemocratas da mídia”, declarou Marco Palmanhani, assessor da comunicação da CUT. “É fácil falar em democracia sem dar direito de resposta aos outros”, disparou o sindicalista.

Joao Brant, do Coletivo Intervozes, engrossou o couro ao mencionar a pretensa liberdade de expressão que o evento promovido pelos barões da mídia anunciava. “Entre as bandeiras que trazemos aqui está a luta pela liberdade de Expressão para todos. É uma palhaçada como a mídia nos trata”, resumiu, criticando o peso dado às coberturas que privilegiam interesses comerciais.
Debaixo de chuva, o jornalista Altamiro Borges, do Portal Vermelho, arriscou “São Pedro deve ter sido corrompido pela TV Globo”, brincou, reafirmando que o clima chuvoso não impediu que o ato acontecesse. “Este é um protesto irreverente. Com brincadeira estamos mostrando que a mídia hoje é uma palhaçada”.
“A mídia é democrática?” – risos, muitas gargalhadas acompanhavam as frases anunciadas pelo microfone. “Não há veículos de comunicação públicos hoje”, criticou Predro Ekman, comunicação do PSOL e do Coletivo Intervozes.




No Fórum de Rua a juventude teve voz! - Assista trechos do protesto irreverente que chamou a atenção de quem passava na Alameda Santos nesta segunda-feira, 1º de março.



O movimento estudantil também estava presente no ato que agitou a região. “A juventude está atenta ao que acontece. Não é possível excluir dos debates os estudantes e os movimentos sociais”, bradou Renata, diretora de comunicação da UEE-SP.

Para a União Nacional dos Estudantes, a diversidade de organizações presentes no ato demonstra que os movimentos sociais percebem que esta é uma questão importante para superar – a concentração da mídia, o monopólio da comunicação-. “Vemos com preocupação também a postura dos grandes veículos de querer pautar a agenda nacional, de acordo com seus interesses, à revelia das necessidades da maioria”, afirmou Augusto Chagas, presidente da UNE, defendendo que é preciso intensificar este debate, e tentar construir espaços alternativos para o exercício da comunicação de modo mais pleno.

O Fórum realizado hoje no hotel foi mais um dos eventos restritos promovidos pelos barões da mídia. “É hipócrita a ideia de liberdade de expressão. É liberdade para que eles possam continuar exercendo seus próprios interesses, de uma minoria da sociedade. Eles [os empresários da mídia] se escondem atrás da insígnia da liberdade de expressão pra promover seus negócios. Foi muito correto, justo, que todos os movimentos, incluindo a UNE, pudessem se manifestar contra mais esse iniciativa”, concluiu Chagas.



jornalista: Sandra