27 de jun. de 2010

DCE da Unip consegue retirar PII!

Mais uma vitória do movimento estudantil! Parabéns, Unip!
Leia, abaixo, a carta de Márcio Bico, Presidente do Diretório Central dos estudantes da universidade:

"Prezados Alunos da Universidade Paulista-UNIP,

É com muita satisfação e "ALEGRIA" que o Diretório Central dos
Estudantes da Unip, legítimo representante dos alunos desta
respeitável Universidade, tem o orgulho de informar que a partir do
próximo semestre letivo 2010/2, não teremos mais a aplicação da PROVA
PII (Prova Integrada Institucional ).

Vale ressaltar, que essa é mais uma conquista do DCE, que sempre se
pautou através do diálogo em prol dos estudantes UNIP.

Entendo que o segredo de qualquer relação é o diálogo centrado no
respeito, principalmente quando se trata de uma reivindicação, no
também saber ouvir e lidar com o diferente, seja no trabalho, na sala
de aula, em casa ou até no próprio relacionamento.

Quero aqui também agradecer o apoio de todos os alunos que sempre
acreditaram no trabalho do DCE, que hoje é mais forte graças ao grande
apoio das principais entidades estudantis do nosso país a UNE-União
Nacional dos Estudantes e a UEE-SP União Estadual dos Estudantes do
Estado de São Paulo, as quais estão lutando a mais de 70 anos em prol
dos estudantes do nosso país, para uma melhor qualidade de ensino.

Tenham certeza que se não fossem o apoio e confiança de todos não
conseguiríamos sucesso em nossas reivindicações.

Um forte abraço e contem novamente com os trabalhos do DCE em parceria
com os Centros Acadêmicos desta Universidade no Próximo semestre."

24 de jun. de 2010

Tenda do CUCA-SP é opção para ver os jogos do Brasil




Espaço localizado dentro da sede das entidades, na Rua Vergueiro, 2485, na Vila Mariana, irá transmitir todos os jogos da seleção; primeira partida atraiu estudantes de todos os lugares da capital

Ansiedade, nervosismo, unhas ruídas, pés inquietos, alívio e alegria. Sensações e ‘tiques’ que tomaram conta da torcida que assistia a primeira partida do Brasil na Copa da África na tenda do CUCA-SP. O espaço que já acolhe diversas manifestações culturais da juventude se rendeu ao futebol. O CUCA-SP, em parceria com a União dos Estudantes do Estado de São Paulo (UEE-SP), preparou-se para receber os torcedores em todos os jogos da seleção. “Atingimos nosso objetivo, que era reunir estudantes na grande confraternização que é a Copa do Mundo”, declarou a coordenadora geral do CUCA-SP, Tais Nascimento.

A expectativa era grande também por goleada nesse primeiro jogo da Seleção Brasileira contra a Coreia do Norte. O placar ficou em 2 a 1 para o Brasil, o que muitos consideraram pouco. O “mistérioso time”, como classificou o comentarista do EstudanteNet André Dayan, causou foi certa apreensão aos brasileiros.

Primeiro tempo
No início do jogo, às 15h30, um forte sol de outono iluminava a sede das entidades e a tenda do CUCA-SP. Foi preciso adaptar o ‘palco’ e deixar de lado o grande telão, usando uma das paredes para projetar a Copa. A área foi toda decorada com tecidos verde e amarelo, além de bandeiras do Brasil.

O presidente da UEE-SP, Carlos Siqueira, lembrou que eventos como esse já foram realizados na sede, mas que desta vez “o espaço está mais bonito e adequado”. O café, batizado de “Enquanto isso”, não parava de servir o público que ficou o tempo todo gritando, torcendo e tocando as famosas “vuvuzelas”.

“É ótimo ver que as entidades estão usando e valorizando esse espaço”, opinou Osvaldo Lemos, ex-diretor da UBES que se reuniu aos amigos e demais torcedores. “O CUCA paulista está de parabéns pela iniciativa. O desafio agora é continuar promovendo atividades assim e trazer mais estudantes para cá. O primeiro passo foi dado”, completou.

A União Paulista de Estudantes Secundaristas (UPES) também movimentou a sede das entidades com a alegria da estudantada. Apareceu por lá, junto com a namorada, Artur Herculano, ex-presidente da entidade. Ele justificou que assistir o jogo na sede das entidades estudantis tem grande significado. “Não há símbolo maior de patriotismo do que a UNE e a UBES, por isso este é o melhor lugar pra estar”, defendeu.

Ver o primeiro jogo da seleção em plena terça-feira pós-almoço na Vila Mariana foi opção também de Leo Saldanha. O sonoplasta - crítico do ensurdecedor barulho das vuvuzelas - afirmou que valeu a pena. “O pessoal está agitado e a fim de ver nosso time ganhar”, comentou ele que assistiria em casa a partida. “Aqui é bem melhor”.

Durante o primeiro tempo a atuação dos jogadores brasileiros não empolgou muito. A ponto de provocar bocejos dos torcedores ávidos por ver a rede tremer. “Esse jogo está muito devagar”, resmungaram alguns, como a secretária Elaine Cristina de Souza. Ela inaugurava sua participação em torcidas assim. “É minha primeira vez. Sempre assistia em casa”, disse compartilhando a experiência.

Foi novidade também para o analista de sistemas Fernando Carli, que admirou a energia dos torcedores. “É disso que o time brasileiro precisa”, afirmou às vésperas do intervalo adivinhando que o segundo tempo seria melhor. “Agora o Dunga vai dar uma bronca neles e vão melhorar”, sentenciou.

Etapa complementar
Não deu outra. Logo nos primeiros minutos do retorno ao campo a seleção brasileira marcava seu primeiro gol. “Eles estavam só fazendo suspense”, brincou Fernando.

A exibição deste jogo de estréia no espaço CUCA-SP foi mais um aquecimento, e promete muito mais durante a Copa. “Nas próximas partidas vamos mobilizar e trazer mais público”, disse Taís Nascimento. No mesmo tom de uma seleção que, no primeiro jogo, tem a cautela de garantir a vitória.


Mais dois jogos da Seleção Brasileira na primeira fase do torneio estão próximos:

25/06 – 11h – Brasil x Portugal (Durban)

Sandra Cruz
Fotos: Anne Galvão

Especial Copa: Brasil pega Portugal pela liderança

Colaborador do EstudanteNet avalia partida desta sexta-feira entre as seleções de Brasil e Portugal, jogo que vale a liderança do grupo G

André Dayan relembra que o time lusitano já bateu o Brasil em uma Copa do Mundo, em 1966, por 3 a 1. Mas no último amistoso, em Brasília, no fim de 2008, a equipe de Dunga emplacou logo uma goleada: 6 a 2. “Após tentar garantir a liderança do grupo, restará ao Brasil esperar pelo adversário das oitavas-de-final. Como não dá para escolher contra quem vai jogar, o melhor a fazer é vencer Portugal e depois esperar”, diz o colunista. Confira o texto:

“Brasil decide liderança contra 'algoz' Portugal” - por André Dayan

Você sabe o que Portugal, França e Hungria têm em comum? Se respondeu que essas três são as únicas seleções que levam vantagem no retrospecto contra o Brasil em Copas do Mundo, acertou. É bem verdade que o histórico de confrontos contra os portugueses em Mundiais se resume a apenas um jogo, na última rodada da primeira fase em 1966, quando eles venceram por 3 a 1 e eliminaram o Brasil. Dessa vez, também na última partida da primeira fase, o máximo que a equipe lusitana pode fazer é roubar a liderança da chave do time de Dunga, que precisa apenas do empate para ficar em primeiro.

Para o Brasil o jogo dessa sexta servirá também para ver como o time se comporta sem Kaká, que cumpre suspensão após ter sido expulso contra a Costa do Marfim. No lugar dele deve entrar Júlio Baptista, que fará o seu primeiro jogo em Copas do Mundo. Outro que não deve jogar é Elano, que saiu do último jogo machucado. Seu substituto deve ser Daniel Alves. Essa será a terceira vez que o Brasil enfrenta Portugal sob o comando de Dunga. A primeira, em fevereiro de 2007, registrou a primeira derrota da curta carreira do treinador: 2 a 0 para os portugueses em um amistoso em Lisboa, quando eles ainda eram dirigidos por Felipão. O troco veio no fim de 2008 em Brasília: 6 a 2 para o Brasil, também em partida amistosa.

No lado de Portugal, a goleada de 7 a 0 diante da Coréia do Norte deixou a equipe numa situação tranquila. Mesmo que seja derrotado pelo Brasil, o time do técnico Carlos Queiroz só perde a classificação se a Costa do Marfim tirar uma diferença de nove gols de saldo em relação aos portugueses, que curiosamente contam com três brasileiros no elenco: Pepe, Deco e Liédson. Porém, apenas o último deve participar do jogo na sexta, pois Deco ainda se recupera da lesão que o tirou da última partida e Pepe tem ficado no banco durante a Copa. Já o centroavante Liédson deve pelo menos entrar no segundo tempo e encontrar velhos rivais no ataque adversário. Isso porque em 2003 ele jogava no Corinthians, enquanto Robinho e Luís Fabiano defendiam Santos e São Paulo, respectivamente.

Após tentar garantir a liderança do grupo, restará ao Brasil esperar pelo adversário das oitavas-de-final. O grupo H, do qual sairá o rival brasileiro, será o último a ser definido. E ele pode colocar a Espanha no caminho da seleção brasileira, o que significaria um confronto entre dois favoritos ao título. Mas o adversário do Brasil também pode ser o Chile, maior freguês da “Era Dunga”, ou a Suíça, time mais fraco dos três mas dono de uma retranca de dar inveja a muito treinador. Como não dá para escolher contra quem vai jogar, o melhor a fazer é vencer Portugal e depois esperar.


André Dayan tem 21 anos e é estudante de Jornalismo da faculdade Mackenzie, em São Paulo. Durante toda a Copa do Mundo 2010 ele será o colaborador fixo do EstudanteNet e irá comentar os jogos do Brasil.
andredayan@hotmail.com

Confira: Fórum Juvenil do Patrimônio Mundial

14 de jun. de 2010

Assista participação da UEE-SP na TV Cultura

O programa Login do dia 9 de junho convidou o presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), Carlos Siqueira, para discutir a qualidade do ensino superior no Brasil
No debate, que você pode conferir na íntegra nos vídeos abaixo, foi abordada a polêmica das “fábricas de diplomas” no país, com a participação do professor da Universidade de São Paulo (USP), Luis Carlos de Meneses e o jornalista de educação da Folha de São Paulo, Fábio Takahashi.
Falando pela entidade estudantil, Carlos opinou sobre o avanço democrático que significa o aumento de universidades para os jovens paulistas do cenário popular. Porém, demonstrou preocupação no que tange a qualidade deste ensino. “O desafio agora é a qualidade”, apontou. Os órgãos fiscalizadores, como o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), identificam as falhas educacionais através das provas aplicadas, mas não tomam medidas eficientes para reverter essa realidade.
Nos anos 90, houve uma multiplicação de universidades privadas e ampliação de vagas nas entidades públicas de ensino superior, através de programas como o Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reune) e Programa Universidade para Todos (Prouni). No entanto, os diplomas não garantem mais a colocação do profissional no mercado de trabalho.
Educação pública Para Carlos, o ideal seria que todos pudessem estudar em universidades públicas. "O excedente privado é consequência de pouco investimento público, dando condições para que o privado se expanda pelo país. Com a universidade financiada pelo estado brasileiro, há mais garantia de que se comece e termine o curso", disse o presidente da UEE-SP, chamando a atenção para as dificuldades de se pagar as mensalidades e arcar com outros compromissos financeiros no decorrer do curso. "A expansão universitária é importante porque se deu pela necessidade do Brasil crescer e se desenvolver, mas essa expansão precisa ser regulada e acompanhada".
O aumento do acesso ao ensino superior elevou a concorrência por emprego após a formação e, assim, as empresas passaram a exigir conhecimentos mais abrangentes, como idiomas fluentes, certificações específicas e, principalmente, massa crítica. "O que vemos é quem fez o ensino básico em escolas públicas depois precisa pagar por uma universidade privada que muitas vezes tem com baixa qualidade, tendo oportunidades de trabalho inferiores a quem se formou na universidade pública", lembrou Carlos.
Com isso, o professor da USP criticou a urgência de qualificação do sistema de base. Com críticas ao método de seleção aplicada no vestibular, chamou a atenção ao fato de que os melhor qualificados são os que tiveram um bom ensino de base. Lembrou ainda que uma vaga na universidade pública custa 10 vezes mais que o ensino de base. “A educação incorpora a perversidade da desigualdade social brasileira, lamentavelmente, ressaltou Meneses.
"Adorei o @programalogin, a galera que apresenta é animada e os debatedores super politizados! Valeu...", Carlos comentou em seu twitter - http://twitter.com/carlosuee. Houve uma grande repercussão nesta rede social, na qual dezenas de estudantes, inclusive do interior de São Paulo, parabenizaram as colocações do presidente da UEE-SP na TV Cultura.
Assista a discussão:

Anne Galvão
Em tempo de Copa, cultura e futebol se unem no CUCA-SP




Centro Universitário Gianfrancesco Guarnieri se prepara para transmitir todos os jogos da seleção brasileira durante a Copa 2010. Telão já está montado. Haverá um café para servir comidas e bebidas. A entrada é gratuita






O Centro Universitário de Cultura e Arte, o CUCA da UNE, sempre teve a característica de inovar. Espaço aberto, acolhe as mais diversas manifestações. Em São Paulo, oferece oficinas de teatro, cosplay, música, ateliê livre e exibições de filmes. Mas, em tempo de Copa, porque não incluir o futebol, arte, na programação? Pois assim será a partir da próxima terça-feira (20), quando a seleção brasileira fará, às 15h30, em Johannesburgo, a sua estréia na primeira Copa realizada no continente africano. O adversário do time comandado pelo técnico Dunga é a Coréia do Norte. 

Uma hora antes desta, e de todas as outras partidas do Brasil, o Centro Cultural Gianfrancesco Guarnieri -charmoso ambiente localizado na Vila Mariana no mesmo espaço da sede das entidades estudantis (Rua Vergueiro, 2485 – próximo ao metro Ana Rosa)- abre as portas para receber quem não conseguiu embarcar rumo à África. 

Futebol arte. Futebol do drible. Futebol da emoção e do povo. Sim, a cultura e o futebol vão se unir. Os jogos serão projetados dentro da tenda do CUCA-SP, em um telão de 5,45m de largura por 2,48m de altura. São 70 lugares sentados. Mas todos poderão se acomodar também ao redor da tenda, onde haverá um café que servirá bebidas e comidas a preços acessíveis.


SERVIÇO:

O quê? Copa do Mundo no CUCA-SP 

Quando? Todos os jogos do Brasil

Onde? Rua Vergueiro, 2485 – próximo ao metrô Ana Rosa

Quanto? Entrada gratuita

Informações: www.cucasp.com.br



Calendário - Jogos do Brasil

15/06 – 15h30 – Brasil x Coréia do Norte (Johannesburgo)
20/06 – 15h30 – Brasil x Costa do Marfim (Johannesburgo)
25/06 – 11h – Brasil x Portugal (Durban)

10 de jun. de 2010

















A aprovação (leia post abaixo) da reserva de 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação - o que enseja agora debates de "aonde?", dentro dessa área - só tem paralelo na campanha "O Petróleo É Nosso", mas aqui, o movimento estudantil, UNE à frente foi ainda mais protagonista.
Porém, não apenas o fato histórico em si registra a força da UNE, atualmemente combatida diariamente pela grande imprensa e colunistas de direita, mas também a capacidade de mobilização (três grandes atos em BSB e uma "guerrilha virtual", ontem) que conseguiu alterar o relatório original do governo, que que tinha sido aprovado na Câmara, e dispersaria os recursos advindos da nova fonte de petróleo pelo desenvolvimento social e regional em áreas de combate à pobreza, educação, saúde, cultura, ciência e tecnologia (sendo esta umbilicalmente ligada à educação) e ambiental.
Agora, se existisse uma grande imprensa séria no Brasil, seria hora da Veja, do consórcio dos Marinho, do Estadão, da Folha et caterva virem a público e se retratarem, dizendo: "realmente, entre o 'Fora Sarney' e a luta pela soberania sobre o pré-sal, vocês estavam corretos". Afinal, historicamente, não existe comparação entre o que mais seria bom para o país.
É uma geração de diretores que entra na História, especialmente o presidente da entidade, Augusto Chagas, que pode reivindicar seu lugar no panteão dos grandes líderes estudantis.

7 de jun. de 2010


Moção de apoio à greve dos professores da UNICASTELO

Os professores da UNICASTELO estão em greve desde o dia 12/05/2010 em decorrência do não pagamento de seus salários referente ao mês de abril, falta de pagamento de 1/3 de férias referente ao ano de 2009; falta de depósito do FGTS desde 2009; falta de pagamento de folha complementar, que incluem horas de orientação de estágio e atividades complementares, entre outras questões. 

A União Estadual dos Estudantes do estado de São Paulo (UEE-SP) compreende que o direito de greve é um direito de todo trabalhador e que a discussão de melhorias e rumos da universidade perpassam por toda a comunidade acadêmica, da qual fazem parte corpo docente e discente. Portanto, exprimimos nosso apoio e solidariedade aos professores e estudantes da UNICASTELO.

São Paulo, 01 de junho de 2010.

União Estadual dos Estudantes de São Paulo.

6 de jun. de 2010

Parada Gay ganha tom político, mas presidenciáveis não aparecem

Com o tema "Vote contra a homofobia: Defenda a cidadania", a 14ª edição da Parada Gay, na avenida Paulista, em São Paulo, teve um tom mais político do que nas últimas edições, mas não contou com a presença dos principais pré-candidatos à Presidência da República: Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV). A primeira ficou em Brasília descansando. Marina já havia dito que não iria ao evento, e Serra não justificou a ausência.

  • Rivaldo Gomes/Folhapress

    Marta Suplicy (PT) na 14ª Parada do Orgulho LGBT, em São Paulo

Dos pré-candidatos à próxima eleição, apenas Marta Suplicy (PT), que vai disputar uma vaga no Senado, prestigiou o evento, com faz todos os anos. A ex-prefeita foi no trio da drag queen Salete Campari, pré-candidata a deputada estadual pelo PT. Marta recebeu a faixa de madrinha da Parada Gay e no pouco tempo que ficou no carro, disse que o evento alcançou a importância que tem hoje porque "muita gente deu a cara para bater".

A ausência dos presidenciáveis não comprometeu o tom do evento. Por toda a avenida, bandeiras, cartazes - alguns protestando contra a postura de políticos evangélicos na Câmara Federal - gravatas e pulseiras levavam as cores do arco-íris e mensagens políticas, como voto consciente contra a homofobia, mensagem que foi repetida diversas vezes nos carros que desfilaram pela avenida.

"Não pensem em candidatos que só prometem. Temos que votar em quem defende nossos direitos e os direitos humanos como um todo", disse Alexandre Santos, presidente da APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo).

Para ele, a exigência mais urgente da comunidade LGBT é a criminalização da homofobia em todo o país. "Vocês viram o número de pessoas mortas no ano passado. Não podemos mais ter isso", afirmou.

Segundo a assessoria da Parada, a contagem de público será divulgada apenas nesta segunda-feira, mas a expectativa é de que o público deste ano alcance 3,2 milhões de pessoas.

Parada começa com versão eletrônica do hino nacional

Pontualmente ao meio-dia, o som dos trios elétricos começou a animar a 14ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo. Às 12h50, a versão eletrônica do hino nacional abriu oficialmente o evento.

Milhares de pessoas exibiram fantasias e um visual feito para chamar atenção. "Pode olhar que hoje não tô cobrando", gritava ao lado de um dos trios um Capitão América um pouco acima do peso.

Casais heterossexuais também desfilaram sem problemas pela avenida. "É um dia de cores, o dia deles", disse a estudante Maíra Ribeiro, que pela terceira vez acompanha a parada ao lado do namorado. Nas calçadas, crianças se divertiam com as fantasias.

Na avenida, a música "Bad Romance", da cantora Lady Gaga, animou o público, tocando repetidas vezes. Quem esperava ver vários sósias da cantora pela avenida se decepcionou. Os visuais mais frequentes eram de super-heróis, gregos, rainhas e misses, sempre, claro, luxuosas com muita purpurina, brilhantes e maquiagem.

Nos 20 trios, além de órgãos governamentais, parceiros e ONGs ligadas à comunidade gay, sindicatos marcaram presença. De acordo com a diretora do SEESP (Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo), a participação do sindicato quer ajudar a trazer de volta o caráter político da parada. "Não é só festa, tem uma questão política que a parada traz que muitos esquecem. Nós e os trios de outros sindicatos queremos reforçar isso". Ao lado do SEESP, desfilam trios do Sindicado dos Comerciários e da CUT (Central Única dos Trabalhadores).

  • Edu Garcia/UOL

    Cadeirante protesta na Parada Gay

O clima de "protesto em forma de festa" também abriu espaço para outras reivindicações. Chamou atenção uma cadeira de rodas gigante, bem no meio da avenida. Era o cadeirante Ibraim fazendo seu protesto. Acompanhou todo o desfile sentado, exibindo um cartaz com a seguinte frase: "Vamos torcer juntos pela nossa vitória".

Pouco depois das 17h, todos os trios já haviam percorrido toda a avenida Paulista e já tomavam conta da rua Consolação. Segundo a assessoria do evento, os últimos trios elétricos chegaram à praça Roosevelt, na região central da cidade e local de encerramento da parada, às 18h15.

Furtos e atendimentos

Apesar do forte esquema de segurança que foi armado para a Parada, a polícia não conseguiu evitar alguns transtornos para quem participou do evento.

A Guarda Civil Metropolitana registrou queixas de furtos de celulares e de máquinas fotográficas. Até as 18h haviam sido registradas 11 ocorrências no 3º DP, no 4º DP (Consolação), no 5º DP (Aclimação) e no 78º DP (Jardins), segundo informações do coronel Renato Cerqueira Campos, comandante do policiamento da região central da cidade.

Para este ano, o investimento em segurança foi de R$ 1 milhão, com 600 homens da Guarda Civil Metropolitana, 130 veículos e 15 motos.

Com relação aos atendimentos médicos, não houve registros de casos graves até o final da tarde. O caso mais grave foi de uma jovem com parada cardíaca. Depois de ser atendida no Posto de Atendimento, ela foi encaminhada a um hospital.


Fonte: UOL Notícias

3 de jun. de 2010

Estamos com a Conclat!

As cinco centrais sindicais reunidas na Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), nesta terça-feira (1) em São Paulo, defenderam a continuidade do governo Luiz Inácio Lula da Silva. As entidades acreditam que a eleição de Serra pode gerar um retrocesso para o Brasil.

A UEE-SP participou do evento, em apoio às deliberações positivas apontadas no Conclat. "Estamos aqui apoiando os trabalhadores e trabalhadoras do país. Amanhã seremos trabalhadores e sabemos da importância da luta pela redução da jornada de trabalho", levanta Renata Martins, diretora de comunicação da UEE-SP.

A Força Sindical trouxe 500 dirigentes das regiões Norte e Nordeste do País. No evento, o presidente do PT paulista, Edinho Silva, discursou sobre a necessidade de avanço da política social brasileira.

2 de jun. de 2010

Dilma vê o pré-sal como passaporte para o futuro

Pré-candidata do PT diz que Brasil tem um 'horizonte de oportunidades'

A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, classificou as reservas de petróleo no pré-sal como “passaporte para o futuro” do Brasil.

“Temos outras vantagens com outros países em relação ao diferencial em energias não renováveis, como o pré-sal. O pré-sal é o nosso passaporte para o futuro”, garantiu, durante discurso de pouco mais de 30 minutos no fórum “Brasil - A construção da 5ª maior economia do mundo”, da revista "Exame".

Dilma projetou, se eleita, fazer o Brasil crescer 5,5% em 2014. “Outra questão que temos de aprofundar é o crescimento sustentado do País. A partir de 2014, temos como ter um crescimento de 5,5%”, disse. Em 2010 a projeção do governo é crescer entre 5,5% e 6%.

Para Dilma, “um grande desafio é a ampliação de investimentos públicos e privados como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)”.

Ela reforçou a importância de manter o tripé da política econômica: metas de inflação, manutenção do equilíbrio fiscal e câmbio flutuante.

A pré-candidata voltou a se comprometer em fazer a reforma tributária e disse que o juro real daqui a quatro anos e meio não deve passar de 6%.

A ex-ministra da Casa Civil também fez vários elogios ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixando claro que vai usar seu maior cabo eleitoral até para uma plateia formada basicamente por pessoal de classe alta.

“O sucesso da política de crescimento do presidente Lula é inequívoco, trouxe a mobilidade social. As pessoas sabem que a vida pode mudar e que a mudança de vida pode elevar padrão de consumo”, afirmou.

“Estamos diante de um momento excepcional no Brasil. Temos um horizonte de oportunidades. O Brasil tirou da miséria 24 milhões de brasileiros, mas tem outros que precisamos tirar desta situação”.

Dilma disse que o governo precisa investir em escolas de ensino profissional de ensino médio e superior. “Ou não daremos salto na questão das nossas capacitações do mercado e do ensino para a formação de tecnólogos”, explicou.

“Sem sombra de dúvida, não podemos falar de educação de qualidade sem colocar no centro a questão do professor. Sabemos que muitos professores no Brasil não têm formação superior. Muito da qualidade da educação vem disso.”


Fonte: Agência Bom Dia

CMS: 3 mil aprovam Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais

Plataforma política é aprovada na assembleia nacional organizada pela Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) nesta segunda-feira, 31 de maio, em São Paulo. Documento histórico foi construído com a unidade dos Movimentos Sociais e referendado por militantes de todo Brasil. UNE, UBES e ANPG contribuíram na elaboração do texto


São Paulo, terra de milhões de brasileiros vindos dos quatro cantos do país, cidade cosmopolita que reúne o que há de mais diverso do país tropical, amanheceu fria nesta segunda-feira, 31 de maio. Já dentro da quadra dos bancários, tradicional reduto paulista da luta dos movimentos sociais, mais de 3 mil pessoas se aqueciam debatendo o futuro do país. Lá dentro, todas as cores, cheiros, tradições e costumes se encontraram durante a Assembléia Nacional da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), convocada para referendar a plataforma política a ser apresentada ao conjunto da sociedade.


O Projeto Nacional e Popular dos Movimentos Sociais foi aprovado e recebeu dezenas de destaques e contribuições dos participantes. Agora, a CMS pretende levar o texto aos candidatos à presidência, cobrando o compromisso daquele que assumirá o posto mais alto da república com as reivindicações dos movimentos sociais para o próximo período.

“Queremos consolidar as mudanças dos últimos anos e avançar, ampliar as conquistas e impedir qualquer retrocesso", frisou o histórico líder petroleiro Antônio Carlos Spis, da CUT, uma das principais figuras que conduziram a CMS ao patamar de importante força mobilizadora nacional.

A representante da União Brasileira de Mulheres (UBM), Lúcia Stumpf, destacou o caráter de unidade e nacionalidade da assembléia. “Estamos aqui hoje para aprovar um texto construído a milhares de mãos, que contempla a diversidade do movimento social e suas principais reivindicações. Realizamos 17 assembléias estaduais antes de apresentarmos este documento à sociedade. Saímos daqui fortalecidos e prontos para avançar no processo democrático”, destacou.

Unidade na diversidade
A mesa de abertura contou com a presença de 12 entidades que compõem a CMS, representadas pelos presidentes da UNE e da UBES, Augusto Chagas e Yann Evanovick; por João Paulo, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Terra (MST); Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT); Edson França, coordenador nacional da UNEGRO; Ubiraci Dantas (Bira), da CGTB; Bartíria Perpétua Lima da Costa, presidente da CONAM (Confederação Nacional de Associações de Moradores); Márcia Machado, vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e Sonia Coelho, da Marcha Mundial de Mulheres.

Parlamentares também prestigiaram a assembléia, como o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT), presidente da Força Sindical, e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que saudaram todos os presentes. Antes do início dos debates, integrantes do MST recitaram poemas e tocaram canções, unindo política e cultura.

O “protagonismo político dos movimentos sociais e dos trabalhadores” foi enfatizado pelo presidente da UNE, Augusto Chagas, apontando que esses atores “criaram as condições para os avanços”. Já o presidente da UBES, Yann Evanovick, destacou que “a unidade do MS é importante pra assegurar a vitória daqueles que representam as reivindicações do Projeto Brasil”.

Na pauta da CMS, o objetivo é obter novas conquistas. "Passamos por crise, políticas neoliberais, criminalização dos movimentos sociais e falta de diálogo. Não queremos o retrocesso, com a volta dos tucanos, que representam o neoliberalismo”, reforçou o presidente da CUT, Artur Henrique.

Ao final, João Paulo Rodrigues, do MST, celebrou o sucesso da plenária e o amadurecimento da Coordenação dos Movimentos Sociais. “A CMS dá um salto de qualidade. Antes era uma plataforma só contra a política econômica, depois só uma ofensiva contra a direita. E hoje ela se reúne e discute um projeto para o Brasil. Isso faz com que a militância se envolva mais, há o clima nacional de ampliar a pauta de reivindicações”, disse.

Documento
O documento aprovado pela plenária destacou que o Estado foi fortalecido no último período, “alcançando maior ritmo de desenvolvimento”, “a distribuição de renda e o progresso social avançaram com a valorização do salário mínimo, das políticas sociais e a integração solidária do continente foi estimulada”, porém, “muito mais há para ser feito”.

Diz trecho do texto: “Defendemos mudanças na política econômica, com redução dos juros e do elevado superávit primário, para que o país transite para um novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. Estas mudanças são fundamentais para contribuir com o fortalecimento e a ampliação dos programas sociais, investimentos em infraestrutura, saúde, educação, habitação, saneamento, energia, transporte público, geração de emprego e distribuição de renda. Sabemos que enquanto não resolvermos a grave desigualdade social motivada pela enorme concentração de renda e riquezas em nosso país não avançaremos na constituição de um Brasil democrático”.

Campanhas
Durante a Assembléia, foram lançadas duas importantes campanhas: a primeira distribuiu aos presentes folders com o formato de um cartão vermelho. Todos fizeram o gesto do juiz do futebol para repudiar a prática do trabalho infantil no Brasil. Uma segunda campanha lançada foi “América Latina e Caribe - contra a instalação de bases militares estrangeiras nas duas regiões”, coordenada pelo Cebrapaz, que distribuiu ainda uma mensagem de solidariedade à Cuba, pedindo o fim do bloqueio econômico; em defesa dos cinco prisioneiros cubanos detidos nos Estados Unidos e a devolução imediata de Guantánamo aos cubanos.

Fonte: www.une.org.br
de Sandra Cruz!