30 de set. de 2009

ALESP realiza Audiência Pública sobre a CONAE


Meia entrada: investimento no País


Meia-Entrada: Investimento no estudante e no futuro do Brasil


Entre as principais preocupações da UNE nos próximos anos está a defesa da meia-entrada. Esta é uma conquista de mais de 60 anos, ainda da década de 1940. A “meia”, como ficou conhecida popularmente, proporcionou a formação plena de várias gerações. Graças a ela os jovens têm no teatro, cinema, exposição, show e outros eventos culturais, a chance de ampliar seu conhecimento e cultura geral, para além das salas de aula.


A União Nacional dos Estudantes sempre deu importante contribuição para a formação da juventude e também para a cultura nacional. Anos depois da criação da carteira nacional do estudante, criamos o Centro Popular de Cultura (CPC). Do CPC saíram muitos talentos da cultura brasileira. Porém, com o golpe militar de 1964 e o incêndio criminoso a nossa sede na Praia do Flamengo 132, o CPC foi desarticulado.


Atualmente, o Instituto Circuito Universitário de Cultura e Arte, o CUCA da UNE, organiza e incentiva o engajamento cultural na universidade brasileira e promove o diálogo entre a cultura erudita e popular. A Bienal de Arte da UNE, cuja 6ª edição aconteceu em janeiro deste ano, em Salvador (BA), é o maior festival artístico de juventude em toda América Latina.


Na falta de políticas públicas eficazes, a meia-entrada é o principal instrumento que temos. Porém, esse direito vem sendo ameaçado desde 2001, com a Medida Provisória (MP) 2208/01, de autoria do ex-ministro da Educação, Paulo Renato Souza. Esta MP desregulamentou a emissão das carteiras de estudante, abrindo espaço para o mercado da falsificação dos documentos, emitidos por qualquer estabelecimento. Isso gerou a proliferação das carteiras o que, consequentemente, fez com que os eventos culturais tivessem seus preços elevados. Em outras palavras, pagamos o valor integral como se fosse meia. Diante da situação, estudantes, produtores e artistas têm defendido uma nova legislação. Como resultado surgiu o Projeto de Lei 4571/08, aprovado no Senado Federal no final de 2008, e em tramitação na Câmara. A UNE reconhece o esforço do Congresso em regulamentar a questão. No entanto, o projeto como está proposto, tem enormes inconsistências que chegam a descaracterizá-lo. Os principais deles são: o estabelecimento de uma cota de 40% sobre a venda da bilheteria para a meia-entrada e, principalmente, o trecho que afirma que o benefício “...não será cumulativo com quaisquer outras promoções e convênios”. Ou seja, o PL além de limitar o acesso autoriza os convênios que concedem meia-entrada para outros grupos. Na prática, ficaria como está: “todos pagam meia”, ou melhor, “todos pagam inteira”.


Por isso a UNE defenderá o novo marco regulatório que ataque o verdadeiro problema: as falsificações. Proporemos, na Câmara dos Deputados que analisa o projeto, a supressão dos trechos que tratam destas inconsistências.
Os jovens, entre 15 e 29 anos, segundo especificações do Plano Nacional de Juventude, formam a parcela da população brasileira que é mais atingida pelas crises econômicas e sociais. São eles as maiores vítimas da violência, do desemprego e da falta de perspectivas. Retirar o acesso à cultura será mais um duro golpe numa geração já bastante castigada.


Augusto Chagas, estudante de Sistemas de Informação e presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE)

29 de set. de 2009

Da campanha “O Petróleo é Nosso” ao Pré-Sal: A UNE a favor do Brasil!

Resolução da UNE que dá largada da campanha dos estudantes brasileiros pela Educação de Qualidade!



De 1947 a 1953 a União Nacional dos Estudantes foi protagonista da luta “em defesa do patrimônio territorial e econômico do Brasil”, através da campanha “O Petróleo é Nosso”. Ela aglutinou o conjunto da sociedade brasileira e se contrapôs aos “entreguistas” que defendiam  um ciclo produtivo do petróleo para as mãos de empresas privadas e estrangeiras. A UNE e o povo brasileiro saíram vitoriosos desta campanha com a criação, no dia 3 de outubro de 1953, da Petrobras, com um rígido monopólio estatal sobre o petróleo.
            No dia 8 de novembro de 2007, a Petrobras anunciou o Pré-Sal, área que, até o presente momento, apresentou elevado potencial petrolífero e baixo risco de exploração. Isto porque das 13 (treze) perfurações realizadas até hoje todas identificaram petróleo, diferentemente da média do Brasil anterior ao Pré-Sal, que era de 10 (dez) para 1 (um). E de elevado potencial porque o país tem hoje 14,2 bilhões de barris de reservas, que poderá chegar a 70 bilhões de barris. Isto demonstra que o Pré-sal é um grande patrimônio do Brasil, questão determinante que deve mobilizar o conjunto da sociedade para garantir que tamanha riqueza sirva ao interesse da Nação e do nosso povo.
            Ainda persiste na base das expectativas o quanto em dinheiro poderá ser arrecadado com o Pré-Sal, mas estima-se que pode multiplicar por 6 (seis) o Produto Interno Bruto – PIB do Brasil. Com isso, descortina-se uma oportunidade ímpar para alavancar um novo desenvolvimento nacional, que coloque em primeiro lugar a elevação da condição de vida do povo brasileiro. Para tanto, a criação de um fundo constitucional, que terá como recurso a arrecadação da União com o Pré-Sal e outras áreas estratégicas, deve ser destinada para educação, cultura, ciência e tecnologia, meio-ambiente, combate a pobreza e desenvolvimento do país, com percentagem definida por lei para cada área.
Devemos, deste modo, exigir um valor vultoso para educação, uma campanha da UNE que se espraie por toda sociedade defendendo 50% do fundo para o setor. Este instrumento, além de garantir o investimento em áreas estratégicas, impede o dispêndio desta riqueza com o pagamento da divida pública.
No governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso (FHC), as opções privatistas adotadas influenciaram diretamente na política de exploração do petróleo. Este setor conservador que governava o país diminuiu a participação da União na Petrobras, restando na mão do Estado brasileiro apenas 39% das ações da empresa. Além disso, retirou o exercício exclusivo do monopólio da União por uma única empresa estatal - só não conseguiram privatizar a Petrobras graças ao combate feito pela UNE e diversos setores da sociedade a esses anos neoliberais. Essas atitudes foram implementadas pelo governo de FHC sob a justificativa de que a Petrobras não tinha recursos, nem mão de obra qualificada, por isso a atitude de atrair multinacionais para a exploração do petróleo. Atitude equivocada que deve ser revertida neste novo marco regulatório.

A descoberta do Pré-Sal abre um novo período do desenvolvimento brasileiro: temos a oportunidade de constituir uma indústria nacional forte, por isso devemos investir em todo ciclo produtivo do petróleo, que passa pela extração, transporte e refino e outras áreas. Devemos garantir a produção de plataformas, navios e a construção de refinarias em nosso país. Isto representará, além de uma forte retomada da indústria do ciclo petrolífero, a criação de milhões de empregos diretos e indiretos.  Esta descoberta ainda deve contribuir para a preservação do meio-ambiente e servir de instrumento para alavancar o desenvolvimento de energias renováveis, diversificando a matriz energética e contribuindo, assim, para colocar o Brasil na ponta da elaboração de energias renováveis.
            Partindo desses pressupostos - do advento do Pré-Sal, da compreensão de que os recursos que lhe são oriundos devem ser apropriados pelo seu legitimo dono, o povo brasileiro – é preciso desmontar o arcabouço neoliberal e fortalecer a presença do estado nacional. A UNE acredita ser indispensável a aprovação de um novo marco regulatório, que substituirá a lei do petróleo de 1997, do FHC.
Este novo marco regulatório deve estabelecer que as rendas dessas áreas fiquem com o estado brasileiro, diferentemente do atual modelo no qual toda a produção é apropriada pela empresa exploradora. O novo marco deve ainda garantir o controle estatal da produção e fortalecer a Petrobras, patrimônio conquistado na campanha “O Petróleo é Nosso”, de modo que ela seja a operadora exclusiva do Pré-Sal. O Estado precisa, assim, retomar o capital acionário da empresa, saindo da condição vergonhosa em que se encontra, na qual praticamente 60% de suas ações estão nas mãos da iniciativa privada, em especial do capital estrangeiro.
Deve também constar desta mudança da lei do petróleo uma nova divisão da rendas advindas dos royalties e participação especial, garantindo, desta forma, uma redistribuição para todo o país que contribua para a diminuição das desigualdades regionais e para o pleno desenvolvimento da nação.
Nesta quadra, a União Nacional dos Estudantes, herdeira e protagonista da luta por um Brasil soberano e em defesa do patrimônio do povo brasileiro, deve convocar todos os estudantes e a sociedade brasileira a construir uma campanha em defesa do petróleo, com ampla mobilização e debate acerca deste tema nas universidades brasileiras.

-      50 % do Fundo do Pré-Sal para educação
-       Por um novo marco regulatório do petróleo com monopólio estatal.

UNIÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES

Pré-sal para a Educação !

A União Nacional dos Estudantes tem papel histórico na luta em defesa do patrimônio brasileiro, sendo uma das responsáveis pela criação da Petrobras.

Não por acaso, desde que foi anunciado potencial petrolífero das camadas pré-sal, e o volume de recursos que serão gerados para a União, a UNE passou a defender que esta riqueza seja voltada ao povo. “A UNE acredita que é a oportunidade de um novo período de desenvolvimento para nosso país”, brada o presidente Augusto Chagas.



A União Brasileira dos Estudantes será novamente protagonista de um momento ímpar para o Brasil. A entidade passa a partir de agora a lutar com toda sua força e com o apoio dos estudantes pelos seguintes eixos fundamentais:



- 50 % do Fundo do Pré-Sal para educação;

- Por um novo marco regulatório do petróleo com monopólio estatal.

DIPLOMACIA BRASILEIRA PEDE MAIS ENVOLVIMENTO DA ONU EM HONDURAS





Em carta enviada nesta segunda-feira (28) ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a diplomacia brasileira voltou a manifestar sua preocupação diante das ameaças feitas ao governo do Brasil pelo regime golpista implantado em Honduras e liderado por Robero Micheletti, com a deposição do presidente eleito Manual Zelaya.


Na carta, a representante permanente do Brasil na ONU, a embaixadora Maria Luiza Ribeiro Viotti, afirma que o ultimato de Micheletti é algo preocupante, bem como as medidas restritivas adotadas durante o final de semana. O documento sugere que o conselho deve se manter atento ao desenrolar dos fatos e tomar as medidas que então considerar apropriadas e oportunas.


No domingo (27), Micheletti - ex-presidente do Congresso que assumiu o poder logo após a deposição de Zelaya, em 28 de junho passado – ameaçou ignorar a imunidade diplomática da embaixada brasileira em Tegucigalpa e fechá-la, caso o Brasil não defina, em dez dias, o status do presidente deposto, abrigado no prédio desde que retornou ao país, na semana passada. Na segunda, militares fecharam uma emissora de rádio e uma de TV que apoiavam Zelaya, estabelecendo a censura aos veículos de comunicação social.


De acordo com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, os últimos fatos são “graves” e demonstram a “surdez” do grupo de Micheletti às manifestações da comunidade internacional que, de maneira irrestrita, repudia o que classifica como um golpe de Estado, pedindo a volta de Zelaya ao poder.


“O Brasil, por uma situação que não criou, virou praticamente guardião do presidente democrático [Zelaya]”, disse Amorim durante entrevista coletiva, em Brasília. “Seria muito fácil para nós simplesmente retirarmos os três funcionários brasileiros da embaixada, mas não podemos fazer isso. Primeiro porque seria covardia, e segundo porque seria um gesto de desrespeito à própria democracia e um incentivo a outros golpes de Estado no continente”, afirmou o chanceler.


Amorim disse se negar a discutir a hipótese de o governo brasileiro atender a qualquer ameaça feita pelo atual governo hondurenho, “uma coisa absurda e um ultimato ilegítimo”, mas afirmou que, diante dos últimos fatos, “talvez fosse interessante o maior envolvimento das Nações Unidas, mas a forma como isso ocorrerá eu sinceramente não sei dizer”.
A gestão diplomática não se limitou à carta enviada ao Conselho de Segurança. Ao longo do dia, o próprio Amorim conversou, por telefone, com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, e com a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.


Durante a conversa, Amorim diz ter tratado da ameaça à embaixada brasileira e também da recusa de Honduras de receber um grupo de representantes da OEA, impedidos de entrar no país, domingo (27).


"A conversa foi tão boa e marcada por tanta concordância, por uma sintonia de pontos de vista que achei não ser necessário fazer nenhuma referência a nenhum outro pronunciamento”, afirmou Amorim, justificando não ter falado como Hillary sobre as declarações do embaixador norte-americano na Organização dos Estados Americanos (OEA), Lewis Amselem.


Esta tarde, durante reunião extraordinária da organização, Amselem classificou a volta de Zelaya a Honduras, sem que houvesse qualquer acordo prévio com o governo de Micheletti, como uma ação “irresponsável e insensata” e que os que facilitaram seu retorno “têm uma responsabilidade especial em prevenir a violência e fornecer o bem-estar ao povo hondurenho enquanto ele enfrenta outra crise”.




União Estadual dos Estudantes...


Ao observarmos os últimos acontecimentos como o de Honduras, percebemos um retrocesso na democracia política, ameaçando toda e qualquer democracia conquistada pela sociedade.


Honduras, um país da America Central, já viveu grandes golpes desde seu descobrimento em 1502, sendo explorado e tendo seu progresso atrasado pelos conquistadores daquele país; e vive hoje mais um retrocesso e dessa vez pelos golpistas que ali se instalaram. Honduras já teve seus nativos dizimados em nome de um progresso inexistente da Europa; e hoje é em nome da ditadura que o país fica inerte, a população mais uma vez paga e sofre as conseqüências da ganância por poder do Homem.



A União Estadual dos Estudantes condena qualquer tipo de Golpe que ameace a estabilidade democrática de países do mundo.



Defendemos a estabilidade social, pois acreditamos que o progresso de uma Nação anda junto com todos os segmentos, principalmente a democracia, e um país onde a população não pode escolher seus representantes e dizer quem deve representa-los perante o mundo é um país que caminha para o passado.

Imaginamos a população jovem daquele país e qual a perspectiva de vida que almejam ter, já que seu grito é abafado e o direito de se expressar é retirado.




Apoiar o governo golpista de Honduras é apoiar o retrocesso político e, mais que isso, é dizer que a experiência que nosso país teve na ditadura militar, não foi valida. Mostrar que somos imparciais é estar do lado golpista.



Nós, da juventude, temos que nós posicionar totalmente contra o governo de Micheletti, contra o atraso do progresso de Honduras. Mostrar que se lutamos por mais democracia no Brasil, é porque queremos que toda a juventude e toda população mundial lute por mais direitos e menos desigualdades no mundo.




22 de set. de 2009

Brasil é primeiro país a obter grau de investimento após a crise

A agência de classificação de risco Moody's elevou o rating da dívida do governo do Brasil para grau de investimento. Com isso, o Brasil passa a ser o primeiro país a ter sua classificação elevada pela agência desde a crise financeira global.

A categoria determina se um país oferece ou não risco de pagar seus títulos. Quanto mais elevada a classificação, maior a propensão em atrair títulos. Com a já aguardada decisão, a Moody's passa a ser a terceira agência a conceder a classificação ao Brasil. A Fitch Ratings e a Standard & Poor's já haviam elevado o Brasil grau de investimento no ano passado. A nota da dívida do Brasil para moeda local e estrangeira foi elevada da categoria Ba1 para Baa3 - considerado o patamar inicial para créditos com grau de investimento. De acordo com Mauro Leos, titular da agência para a América Latina, "a elevação reflete o reconhecimento pela Moody's de que a capacidade de absorção de choques, incluindo a capacidade de resposta das autoridades, aponta para uma melhora significativa do perfil de crédito soberano do Brasil".


fonte: www.votebrasil.com/


De acordo com o site "votebrasil" nosso país esta conseguindo sair da crise mais rápido que os países desenvolvidos, sinal que o Brasil esta desempenhando seu verdadeiro potencial.

A União Estadual dos Estudantes vê isso como avanço mais sabe que é preciso ir mais longe, que para o Brasil sair de vez da crise é necessário que nossos governantes assumam uma postura séria perante a nação brasileira, que se comprometa a não deixá-los esquecidos, pois não adianta um país sem crise e uma população necessitada.



Essa vitoria nós temos que protagonizar; pois muito deve ser feito ainda, e um país que caminha bem na economia os outros setores também tem que caminhar bem para não haver uma contradição social.

O que os Universitários almejam é que o Brasil saia de sua maior crise que esta na educação, principalmente o Estado de São Paulo que é um dos Estados mais ricos economicamente e ainda tem muitas faculdades sucateadas, e cursos esquecidos, como podemos evoluir com futuros profissionais de varias áreas sendo mal formados??




Enxergamos mais além, reconhecemos o avanço do Governo Federal em ser reconhecido internacionalmente por ter saído dessa crise econômica que assombrou o mundo, mais cobramos do mesmo Governo em especial o nosso Estadual, até quando vamos viver nessa crise Educacional?

Por: Renata(Tina)

Execução do Hino Nacional nas escolas do ensino fundamental passa ser obrigatória







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Brasília - A partir de amanhã (22), as escolas públicas e particulares de ensino fundamental terão que executar o Hino Nacional pelo menos uma vez por semana. A lei com a obrigação foi sancionada hoje (21) pelo presidente em exercício, José Alencar, que recebeu alta médica no último sábado (19). A autoria da proposta é do deputado federal Lincoln Portela (PR-MG). Em 2009, a letra do hino, escrita por Joaquim Osório Duque Estrada, completou 100 anos.

Alencar também sancionou a lei que incluiu o nome do índio guarani José Tiaraju, o Sepé Tiaraju, no Livro dos Heróis da Pátria, que fica no Panteão da Liberdade e da Democracia, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Sepé Taraju liderou os indígenas dos Sete Povos das Missões, no Rio Grande do Sul, contra as tropas portuguesas e espanholas.

As duas leis entram em vigor a partir de amanhã com a publicação no Diário Oficial da União. Alencar despachou de sua casa em São Paulo. Ele assume interinamente a Presidência da República, enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiver fora do país, em viagem aos Estados Unidos.

Fonte: Agencia Brasil!

18 de set. de 2009

Fim da DRU aumentará verbas da Educação; UNE comemora


As entidades estudantis comemoram a aprovação na Câmara dos Deputados da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 277/08, do Senado, que acaba gradualmente com a retenção de recursos da Educação por meio da DRU (Desvinculação de Receitas da União). Eles são estipulados, pela Constituição, em 18% da arrecadação federal. Os estados, o Distrito Federal e os municípios devem destinar 25% dos seus tributos ao setor. A DRU anula esta destinação obrigatória de dinheiro público para áreas como educação e saúde - mais especificamente, tira 20% dos recursos orçamentários originalmente "carimbados" e permite que o governo gaste as verbas livremente.

Com o substitutivo, o índice será gradualmente reduzido ao longo de três anos para o setor educacional. Em 2009 será de 12,5%, em 2010 diminui para 5% e em 2011 o índice é zerado. Em termos de valores nominais, a proposta pode representar mais R$ 3,9 bilhões para o orçamento da pasta neste ano. E para os anos seguintes, deve representar R$ 7 bilhões a mais para o setor em 2010 e R$ 10,5 bilhões a partir de 2011.

“Comemoramos muito a aprovação da PEC. Sempre fomos contra a incidência da DRU na área e já denunciamos à sociedade a retirada de bilhões de reais da Educação”, afirma Augusto Chagas, presidente da UNE, se referindo às mobilizações e abaixo-assinados que há tempos são recolhidos por todo o país pela entidade. A DRU permite ao governo a livre movimentação de um percentual do orçamento, retendo recursos que poderiam ser investidos em áreas estratégicas para o Brasil, como educação e saúde. O mecanismo fiscal foi implantado em 1994, pelo governo FHC, e desde então subtrai bilhões de reais da Educação. Apesar de ser do mesmo partido que o ex-presidente Fernando Henrique, o relator Rogério Marinho (PSDB-RN) estima que, entre 1998 e 2008, cerca de R$ 80 bilhões, em valores corrigidos, tenham sido retirados do financiamento da Educação por esse mecanismo.

Universalização do ensino entra na proposta

O substitutivo determina ainda que o direito ao ensino básico obrigatório e gratuito dos 4 aos 17 anos seja implantado progressivamente até 2016, com a observância do Plano Nacional de Educação (PNE) e com o apoio técnico e financeiro da União, viabilizado pelos recursos adicionais. Hoje, a universalização abrange apenas o ensino fundamental. A educação básica inclui a infantil e os ensinos fundamental e médio. "Nós propusemos a universalização do ensino, de modo que atinja crianças e jovens de 4 a 17 anos - hoje alcança as idades de 7 a 14", comemora o relator Rogério Marinho, também integrante da Comissão de Educação da Casa. De acordo com Marinho, a mudança permitirá o acesso de quase 3,5 milhões de crianças e jovens à escola pública.


Objetivos do PNE

A PEC também especifica, no texto constitucional, o objetivo do PNE, que será o de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração entre os governos federal, estaduais e municipais. O PNE deve ainda definir diretrizes, objetivos e estratégias de implementação das ações.

A duração de dez anos do PNE também passa a constar do texto constitucional, que atualmente define sua abrangência como plurianual. A definição atual tem permitido que os governos façam mudanças no plano para coincidirem com os mandatos. "Queremos que o PNE seja da sociedade, do Estado, e não de um governo de ocasião. A política educacional vai sobreviver aos governos", afirmou o relator.

Caberá ainda ao PNE vincular a aplicação de recursos públicos no setor a uma proporção do Produto Interno Bruto (PIB).

Já a distribuição dos recursos públicos, nos termos do PNE, deverá assegurar prioridade no atendimento das necessidades de universalização.

Com informações da Agência Câmara e Estudantenet

17 de set. de 2009

Presidente da UNE fala sobra o Pré-sal na MTV.






Na terça dia 15/09/2009 o atual presidente da UNE Augusto Chagas foi representar todos os estudantes brasileiros e dizer qual é a atitude que esperamos de nossos representantes no legislativo perante os recursos obtidos com a extração do pré-sal, e deixou bem claro, que essa é uma bandeira que o Movimento Estudantil vai levantar em defesa do investimento na educação brasileira.
No programa da MTV, em um debate com o entrevistador Lobão, o presidente da UNE ficou em uma roda com vários representantes dos diversos seguimentos sociais como: Paulo César Martin, presidente da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Cleiton Serafim, da Juventude do PSDB, João Talocchi, coordenador da campanha ‘Clima’ do Greenpeace, Marco Antonio Mroz, do Partido Verde e ainda Andrea Vialli, jornalista do Portal do Estadão que escreve sobre sustentabilidade.



A discussão sobre o pré-sal acabou seguindo outros rumos durante os quatro blocos do MTV Debate "O Pré-sal vai salvar o Brasil?".



Petróleo e o meio ambiente
Os ambientalistas da mesa alegaram ser um contrassenso falar de futuro quando o planeta discute novas formas de geração de energia, para conter uma catástrofe ambiental. O presidente da UNE discordou, afirmando que o Brasil não sai atrás nesse quesito, pois conta com uma matriz energética diversificada.



“Atualmente se discute novas matrizes energéticas por que o petróleo é finito, e está acabando. Hoje existe opção para fugir dos combustíveis fosseis”, afirmou Augusto Chagas, que mencionou ainda que o dinheiro que o pré-sal deve trazer também vai gerar mais capital para investimentos em novas tecnologias e pesquisas.



O fato do pré-sal ser um projeto para o futuro também trouxe à mesa a lembrança de que o petróleo será o combustível principal ainda por muitos anos. Augusto Chagas fechou o debate reafirmando “há muitas questões para se discutir. Em especial uma que interessa a todos os brasileiros: é o fundo social que será criado com a riqueza do pré-sal", disse Chagas, que concluiu que a proposta da UNE é que 50% do fundo soberano seja direcionado à Educação.




Avaliamos que um representante dos estudantes ter a oportunidade de ir até um programa de televisão e falar a milhões de telespectadores e dizer qual a posição da entidade perante os rumos a serem tomados com esse novo recurso é uma vitoria, porém sabemos que está longe de quebrarmos os “tabus” da imprensa, que ainda não deixa que nossa voz “ecoe” por todos os cantos do Brasil, porém, o movimento estudantil não vai permitir essa atitude da imprensa que nos lembra a censura da ditadura, que nós cale, afinal somos a prova viva de que a onda do individualismo pregado por algumas redes de imprensa esta caindo de moda e a juventude quer sim lutar por uma sociedade mais justa. Esse debate foi importante para a nação brasileira, para mostrar que os recursos da camada pré-sal devem ficar no país e ser investido nos próprios cidadãos do país, que se torne um fortalecedor para a nação.
Que a juventude ocupe cada vez mais as universidades e como disse o presidente da UNE que a proposta de “50% do fundo soberano seja direcionado à Educação”.


Fonte: www.une.org.br

16 de set. de 2009

Comemoração e homenagem na posse da UEE-SP





Estudantes universitários e secundaristas, autoridades, integrantes de movimentos sociais e estudantis lotaram o auditório da UNIP onde foi realizada nesta quinta-feira, 10, a cerimônia de posse da nova diretoria da União Estadual dos Estudantes de São Paulo e da UNE.

Sob o lema “por uma nova universidade para São Paulo e para o Brasil” os integrantes da gestão 2009/2011 da UEE paulista dão início a um novo capítulo de lutas da entidade que comemora 60 anos de história em defesa dos interesses dos estudantes do estado. Mais de trezentas pessoas, incluindo estudantes, representantes de entidades e parlamentares saudaram a UNE e a UEE, desejando sucesso e força para atingirem os objetivos nesse próximo período. Augusto Chagas, atual presidente da UNE e ex-presidente da UEE paulista por duas gestões consecutivas lembrou os desafios e legados que a nova diretoria assume. “O próximo período será de muitos debates para a construção de um novo País”, comentou Chagas, citando que os estudantes terão oportunidade de discutir a questão do pré-sal. Uma das bandeiras dessa gestão é que 50% dos recursos provenientes das commodities sejam direcionados à educação. Uma educação de qualidade, pública e acessível a todos é também é meta da UEE, que promete muita luta. “Vamos trabalhar para fortalecer e organizar os CAs e DCEs. Combateremos todas as ações que as universidades privadas aplicam aos estudantes, que pagam mensalidades abusivas. Temos muito o que fazer em São Paulo, onde existe ainda um freio de mão que nos puxa e faz o Brasil recuar. Construiremos lutas para defender os estudantes e trabalhadores de São Paulo”, bradou Carlos Eduardo Siqueira, o presidente empossado.

Na noite de muita comemoração, Carlos Eduardo aproveitou para homenagear Ivan Seixas, ex-preso político presente no evento, por ocasião dos 30 anos da Anistia no Brasil. “A anistia foi a primeira grande derrota da ditadura”, resumiu Seixas que agradeceu o ato e convidou todos os presentes para participarem da Caravana da Anistia, que chega a São Paulo nesta sexta-feira.

Muitos dos convidados presentes na cerimônia deixaram sua saudação para as entidades. Leia abaixo apenas algumas das manifestações de apoio.

José Genoíno, deputado federal PT-SP
“Os estudantes brasileiros são protagonistas desse novo projeto de País que estamos construindo. Considero que o fundo do pré-sal deveria ir sim todo para a Educação e Tecnologia. Esse novo projeto tem na juventude uma força essencial. Parabéns aos presidentes das entidades!”

Evandro Losacco, da Secretaria de Transportes e da direção estadual do PSDB
“Essa gestão da UEE-SP é bastante plural, o que é fundamental em um processo democrático. E não se trata de um papel partidário, mas sim político, na luta constante por uma educação melhor”.

Zeca Pires, chefe de gabinete da Liderança do PC do B na Assembléia
“A UEE tem um papel importante no cenário político do maior estado da federação. As entidades vêm contribuindo com a reforma da educação em Sáo Paulo e no Brasil, em especial na luta pela reforma universitária que está em curso”.


Cesar Calegari, secretário de Educação da prefeitura de Taboão da Serra e representante do Conselho Nacional de Educação.
“temos que batalhar pela educação. Saúdo os estudantes nessa nova etapa”.

Dalmo Viana, coordenador da Juventude do PSB-SP
“O processo democrático é enriquecido quando há debates de todas as forças, como que vemos aqui. Parabenizo a UEE-SP e a UNE e afirmo que estaremos juntos nessa luta pela melhoria da educação”.

Rosina Conceição, da União Brasileira de Mulheres (UBM)

“Nós que lutamos pelos direitos das mulheres sabemos que a questão está sendo tratada dentro do movimento estudantil”.

Hugo Valadares, presidente da Associação Nacional de Pós-graduandos
“Fico feliz por estar presente na posse dessas duas entidades tão combativas e que chegarão longe. Tenho certeza que ao final das gestões poderemos comemorar muitos avanços”.



Aline, diretora de comunicação da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas
“Temos muito orgulho de participar da posse dessas entidades irmãs da UBES. Represento aqui os secundaristas que tem o histórico de sair às ruas e ir à luta pela educação de qualidade, e não ficarem apenas no discurso”.

Arthur Herculano, presidente da UPES-SP
“Esse evento é um marco para os secundaristas. Trata-se de um grande desafio que a UNE e a UEE-SP assumem: a construção um novo projeto para a universidade paulista. Temos a esperança de construir uma educação publica de qualidade e democrática, acessível a todos. Vamos batalhar pela educação. Saúdo as gestões que se iniciam”.

Da Redação Fotos: Mauricio Hermann

fonte: estudanteNet