2 de jun. de 2010

Dilma vê o pré-sal como passaporte para o futuro

Pré-candidata do PT diz que Brasil tem um 'horizonte de oportunidades'

A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, classificou as reservas de petróleo no pré-sal como “passaporte para o futuro” do Brasil.

“Temos outras vantagens com outros países em relação ao diferencial em energias não renováveis, como o pré-sal. O pré-sal é o nosso passaporte para o futuro”, garantiu, durante discurso de pouco mais de 30 minutos no fórum “Brasil - A construção da 5ª maior economia do mundo”, da revista "Exame".

Dilma projetou, se eleita, fazer o Brasil crescer 5,5% em 2014. “Outra questão que temos de aprofundar é o crescimento sustentado do País. A partir de 2014, temos como ter um crescimento de 5,5%”, disse. Em 2010 a projeção do governo é crescer entre 5,5% e 6%.

Para Dilma, “um grande desafio é a ampliação de investimentos públicos e privados como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)”.

Ela reforçou a importância de manter o tripé da política econômica: metas de inflação, manutenção do equilíbrio fiscal e câmbio flutuante.

A pré-candidata voltou a se comprometer em fazer a reforma tributária e disse que o juro real daqui a quatro anos e meio não deve passar de 6%.

A ex-ministra da Casa Civil também fez vários elogios ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixando claro que vai usar seu maior cabo eleitoral até para uma plateia formada basicamente por pessoal de classe alta.

“O sucesso da política de crescimento do presidente Lula é inequívoco, trouxe a mobilidade social. As pessoas sabem que a vida pode mudar e que a mudança de vida pode elevar padrão de consumo”, afirmou.

“Estamos diante de um momento excepcional no Brasil. Temos um horizonte de oportunidades. O Brasil tirou da miséria 24 milhões de brasileiros, mas tem outros que precisamos tirar desta situação”.

Dilma disse que o governo precisa investir em escolas de ensino profissional de ensino médio e superior. “Ou não daremos salto na questão das nossas capacitações do mercado e do ensino para a formação de tecnólogos”, explicou.

“Sem sombra de dúvida, não podemos falar de educação de qualidade sem colocar no centro a questão do professor. Sabemos que muitos professores no Brasil não têm formação superior. Muito da qualidade da educação vem disso.”


Fonte: Agência Bom Dia

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